2015, o ano que não quer terminar

*Rogério J. Lorenzetti

Estamos finalizando um ano muito difícil.  É de conhecimento de todos os problemas que o Brasil atravessa tanto na esfera política quanto econômica.
Vivi, como prefeito, dois anos complicados. O outro foi 2009, no início do mandato com retração econômica e a crise internacional diminuindo receitas, tanto de empresas quanto do setor público.
Felizmente tomamos medidas pontuais que se revelaram acertadas e trouxeram um tempo de desenvolvimento para Paranavaí. A cidade, administrada por uma equipe operosa e competente, fez a lição de casa e soube surfar em um período de muitas possibilidades conquistadas com projetos eficazes e ações políticas bem conduzidas.
Importante ressaltar o equilíbrio fiscal que aumentou a capacidade de endividamento e viabilizou importantes projetos de infraestrutura, alavancando nosso desenvolvimento e possibilitando novos investimentos por parte das pessoas e da iniciativa privada.
Agora estamos atravessando uma "zona de turbulência" que não será restrita ao ano que está findando, infelizmente. Novamente tomamos medidas, algumas amargas, porém necessárias, e conseguimos chegar ao final do ano fiscal com as contas equilibradas.
Isto possibilitou a continuidade das obras em andamento e outras que serão iniciadas, gerando empregos e movimentação econômica. Importante ressaltar que fornecedores, salários e certidões municipais (aquelas que garantem convênios e financiamento para o município) estão em dia.
A crise se apresenta neste final de ano à cidade com os horrores já conhecidos, como o desemprego, a diminuição da atividade econômica e consequentemente de receitas, tanto privadas quanto públicas.
Nosso "Boing" tem tripulação experiente, plano de vôo bem feito e está preparado para enfrentar essa fase turbulenta, embora não estejamos imunes aos solavancos da tempestade que se apresenta ao país.
Recomenda a boa técnica de gestão apertar os cintos, embora não seja prudente esperar a pior fase para tomar as medidas de enfrentamento necessárias. Isto inclui uma boa dose de audácia pois é nos momentos difíceis que se apresentam as oportunidades.
O ano de 2015 entrará para a história da administração pública e privada da nossa cidade, como sendo de "boas colheitas" porém de difícil "plantio" devido às crises econômica e climática, mas como tudo, vai passar. Seja bem-vindo 2016 e vamos, de novo, à luta!