2.792 casos de dengue notificados na região
O número de notificações de casos de dengue na região de Paranavaí subiu para 2.792 em 2014. É o que mostra o mapa atualizado divulgado ontem pela 14ª Regional de Saúde, a pedido do DN. O fechamento, feito na quinta-feira, revela ainda que são 136 novas notificações em uma semana.
Paranavaí, a maior cidade com mais de 85 mil moradores, foi também a que mais notificou no período: 38 registros. Na sequência vêm Santa Isabel do Ivaí com 18 casos, Paranapoema com 14 e Alto Paraná com 13 registros.
A cidade de Paranavaí confirmou três novos casos de dengue em exames anteontem, revela o diretor da Vigilância em Saúde, Randal Khalil Fadel. Isso eleva o total e positivos para 41. Outros 38 exames ainda não tiveram resultados concluídos, enquanto 152 pacientes tiveram a doença descartada. No total são 231 notificações.
CENÁRIO – A semana termina com um cenário mais otimista em Paranavaí. O diretor Khalil Fadel lembra que a semana praticamente sem chuva ajudou a reduzir a população do mosquito Aedes aegypti, o transmissor da doença.
Porém, a mudança esperada com novas chuvas obriga a população a ter ainda mais cuidado, zelando para que não fique água parada, ainda que em pequenas quantidades.
O possível efeito do maior trânsito de pessoas entre as cidades com a realização da ExpoParanavaí será medido nos próximos dias, informa. O maior evento da região atrai público dos municípios, inclusive dos que estão em epidemia, podendo levar ou trazer a doença.
NÚMEROS GERAIS – Do total de notificações nos 28 municípios da Regional, 1.138 casos foram confirmados positivos em exames laboratoriais. Outros 483 acabaram e descartados e 1.116 ainda aguardam resultados.
São João do Caiuá lidera em termos de números absolutos. São 987 notificações na cidade com pouco mais de 06 mil habitantes. Isso dá incidência superior a 8,2 mil por 100 mil moradores. O Ministério da Saúde considera epidemia a incidência de 300 casos por grupo de 100 mil.
Mas, a situação começa a mudar depois do período mais crítico na cidade. Tanto que na última semana foram apenas 09 notificações. No pico do surto epidêmico a cidade chegou a ter mais de 50 novos casos suspeitos.
De acordo com balanço divulgado pelo Ministério da Saúde para 2015, são 340 municípios em situação de risco em todo o país. O risco é avaliado a partir dos índices de infestação do mosquito. A Organização Mundial de Saúde considera tolerável até 1%. Em Paranavaí, por exemplo, o último levantamento acusou 4,7%, ou seja, a cada 100 imóveis, em 4,7 havia foco.
Já sobre o cálculo para caracterizar epidemia, o Ministério utiliza a incidência de 200 casos para cada grupo de 100 mil moradores. Abaixo de 100 casos por 100 mil moradores é uma situação considerada passível de controle.
Entre 100 e 200 casos é situação do chamado alerta vermelho, ou seja, atenção máxima. Já entre 200 e 300 por 100 mil está caracterizada a epidemia, ou seja, situação fora de controle.
Trata-se de uma proporção. Significa que numa população de 1.000 habitantes, por exemplo, 34 casos já caracterizam epidemia. Numa cidade de 03 mil moradores bastam 09 casos, situação de muitos municípios do Noroeste.
Paranavaí, a maior cidade com mais de 85 mil moradores, foi também a que mais notificou no período: 38 registros. Na sequência vêm Santa Isabel do Ivaí com 18 casos, Paranapoema com 14 e Alto Paraná com 13 registros.
A cidade de Paranavaí confirmou três novos casos de dengue em exames anteontem, revela o diretor da Vigilância em Saúde, Randal Khalil Fadel. Isso eleva o total e positivos para 41. Outros 38 exames ainda não tiveram resultados concluídos, enquanto 152 pacientes tiveram a doença descartada. No total são 231 notificações.
CENÁRIO – A semana termina com um cenário mais otimista em Paranavaí. O diretor Khalil Fadel lembra que a semana praticamente sem chuva ajudou a reduzir a população do mosquito Aedes aegypti, o transmissor da doença.
Porém, a mudança esperada com novas chuvas obriga a população a ter ainda mais cuidado, zelando para que não fique água parada, ainda que em pequenas quantidades.
O possível efeito do maior trânsito de pessoas entre as cidades com a realização da ExpoParanavaí será medido nos próximos dias, informa. O maior evento da região atrai público dos municípios, inclusive dos que estão em epidemia, podendo levar ou trazer a doença.
NÚMEROS GERAIS – Do total de notificações nos 28 municípios da Regional, 1.138 casos foram confirmados positivos em exames laboratoriais. Outros 483 acabaram e descartados e 1.116 ainda aguardam resultados.
São João do Caiuá lidera em termos de números absolutos. São 987 notificações na cidade com pouco mais de 06 mil habitantes. Isso dá incidência superior a 8,2 mil por 100 mil moradores. O Ministério da Saúde considera epidemia a incidência de 300 casos por grupo de 100 mil.
Mas, a situação começa a mudar depois do período mais crítico na cidade. Tanto que na última semana foram apenas 09 notificações. No pico do surto epidêmico a cidade chegou a ter mais de 50 novos casos suspeitos.
De acordo com balanço divulgado pelo Ministério da Saúde para 2015, são 340 municípios em situação de risco em todo o país. O risco é avaliado a partir dos índices de infestação do mosquito. A Organização Mundial de Saúde considera tolerável até 1%. Em Paranavaí, por exemplo, o último levantamento acusou 4,7%, ou seja, a cada 100 imóveis, em 4,7 havia foco.
Já sobre o cálculo para caracterizar epidemia, o Ministério utiliza a incidência de 200 casos para cada grupo de 100 mil moradores. Abaixo de 100 casos por 100 mil moradores é uma situação considerada passível de controle.
Entre 100 e 200 casos é situação do chamado alerta vermelho, ou seja, atenção máxima. Já entre 200 e 300 por 100 mil está caracterizada a epidemia, ou seja, situação fora de controle.
Trata-se de uma proporção. Significa que numa população de 1.000 habitantes, por exemplo, 34 casos já caracterizam epidemia. Numa cidade de 03 mil moradores bastam 09 casos, situação de muitos municípios do Noroeste.