726 famílias são chamadas para averiguação e revisão de cadastro

726 famílias de Paranavaí terão que retornar a uma unidade do CRAS – Centro de Referência de Assistência Social – para a revisão cadastral ou averiguação. O comparecimento deve acontecer a partir do dia 29 deste mês, já que as equipes do CRAS estão trabalhando com o cadastramento de famílias candidatas a uma casa própria e não dão expediente regular nas unidades até essa data.
A secretária de Desenvolvimento Social de Paranavaí, Marli Bavia, lembra que a exigência é do Ministério de Desenvolvimento Social a partir da constatação de divergências nas informações ou de extrapolar o prazo máximo para atualização. Ela antecipa que o prazo já acabou para algumas famílias, comunicadas com meses de antecedência. Porém, ressalta, essas terão prioridade assim que o trabalho for retomado, no dia 29.  
Conforme comunicado do Ministério, 437 famílias terão que fazer a revisão cadastral, sob pena de bloqueio e posterior cancelamento do benefício. Para esse grupo (revisão cadastral) os prazos para bloqueio variam, de acordo com a data do comunicado.
58 têm o dia 22 de maio como data limite para bloqueio, portanto já extrapolado. Esse grupo terá prioridade, reforça, já que seus benefícios serão cancelados já no dia 17 de julho, caso não promovam a atualização. Outro grupo, 181 famílias, terão vencimento para bloqueio na próxima sexta-feira (dia 19/06). Da mesma forma, terão prioridade no retorno. As demais – 198 famílias – o vencimento do prazo para bloqueio acontece dia 17 de julho. O cancelamento definitivo acontece três meses após a data de bloqueio.  
Na revisão cadastral, para famílias que fizeram a última atualização em 2012, o tempo é maior. Parte delas – 168 – deverão revisar os dados no CRAS até 16 de outubro, sob pena de bloqueio. Se não houver atualização até 11 de dezembro, acontece o cancelamento. Já para outro grupo – 121 famílias – o prazo é 11 de dezembro para bloqueio e 19 de fevereiro de 2016 para cancelamento.
RAZÕES – A secretária detalha que as 437 famílias da chamada revisão cadastral apresentaram divergências de informações no cruzamento de dados do próprio Governo Federal. Diferença de número de familiares e de renda, por exemplo, a partir do cruzamento de informações do Cadastro Único com o INSS.
Com a averiguação será possível saber se houve erro ou distorções deliberadas para ter direito ao benefício. Marli Bavia adverte que a pessoa é responsável pelas informações, podendo responder administrativa e criminalmente caso distorça dados para se beneficiar irregularmente.
Já as 289 famílias da chamada revisão são aquelas que não atualizaram cadastro desde 2012. Neste caso também será feito o cruzamento de dados para saber se continuam ou não enquadradas nas regras do Programa Bolsa Família.