900 trabalhadores serão demitidos em Rondon
Funcionários da Averama, frigorífico de abate de frango em Rondon, estão preocupados com a informação, confirmada pela diretoria da empresa, sobre o fechamento do setor de abate e a consequente demissão de 900 trabalhadores.
Ontem à tarde, a direção da empresa e representantes do sindicato da categoria estiveram reunidos para negociar a forma de pagamento das rescisões de contratos com os trabalhadores. Até o fechamento da matéria a reunião ainda não havia se encerrada.
O fechamento da unidade de Rondon deve causar um número ainda maior de desemprego, já que existem outros trabalhadores envolvidos na cadeia produtiva do frango, entre eles, motoristas e produtores rurais.
“São mais de mil trabalhadores envolvidos diretamente com a empresa. Nós representamos os funcionários da indústria, mas tem outras categorias envolvidas na questão”, relatou Cirso da Silva, presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Cianorte (Sintracia), que representa a categoria em Rondon.
Para alguns trabalhadores, a notícia do fechamento da empresa não foi surpresa, já que o volume de abate de aves vinha caindo nos últimos meses.
“Um dos diretores falou pra nós que de 200 mil aves passamos a trabalhar com 20 mil por dia. Já até assinei meu aviso prévio, assim como muitos dos meus colegas de trabalho”, disse uma das funcionárias, que pediu para não ter o nome revelado.
A alagoana Josiene da Silva está preocupada com o fechamento da empresa. “Vim pra cá (Rondon) na busca de um trabalho, de uma vida melhor e logo no primeiro emprego tenho esse azar”, disse a jovem, mãe de uma menina.
Funcionários estão temerosos quanto ao recebimento dos direitos trabalhistas. “A conversa é que a empresa irá decretar falência e deixar nós todos na mão, sem receber nossos direitos”, disse outro funcionário do segundo turno de trabalho.
Em menos de três meses é a segunda demissão em massa do grupo. A primeira aconteceu na unidade de Umuarama, onde 1,5 mil trabalhadores foram desligados da empresa.
NOTA DA EMPRESA – Em nota a empresa informou que os salários dos trabalhadores estão em dia e que as verbas rescisórias só serão liberadas após acordo com Sindicato da categoria. Com o fechamento da unidade de Rondon, cidades vizinhas como Japurá, Cidade Gaúcha e Paraíso do Norte devem sofrer também impactos na economia.
Ontem à tarde, a direção da empresa e representantes do sindicato da categoria estiveram reunidos para negociar a forma de pagamento das rescisões de contratos com os trabalhadores. Até o fechamento da matéria a reunião ainda não havia se encerrada.
O fechamento da unidade de Rondon deve causar um número ainda maior de desemprego, já que existem outros trabalhadores envolvidos na cadeia produtiva do frango, entre eles, motoristas e produtores rurais.
“São mais de mil trabalhadores envolvidos diretamente com a empresa. Nós representamos os funcionários da indústria, mas tem outras categorias envolvidas na questão”, relatou Cirso da Silva, presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Cianorte (Sintracia), que representa a categoria em Rondon.
Para alguns trabalhadores, a notícia do fechamento da empresa não foi surpresa, já que o volume de abate de aves vinha caindo nos últimos meses.
“Um dos diretores falou pra nós que de 200 mil aves passamos a trabalhar com 20 mil por dia. Já até assinei meu aviso prévio, assim como muitos dos meus colegas de trabalho”, disse uma das funcionárias, que pediu para não ter o nome revelado.
A alagoana Josiene da Silva está preocupada com o fechamento da empresa. “Vim pra cá (Rondon) na busca de um trabalho, de uma vida melhor e logo no primeiro emprego tenho esse azar”, disse a jovem, mãe de uma menina.
Funcionários estão temerosos quanto ao recebimento dos direitos trabalhistas. “A conversa é que a empresa irá decretar falência e deixar nós todos na mão, sem receber nossos direitos”, disse outro funcionário do segundo turno de trabalho.
Em menos de três meses é a segunda demissão em massa do grupo. A primeira aconteceu na unidade de Umuarama, onde 1,5 mil trabalhadores foram desligados da empresa.
NOTA DA EMPRESA – Em nota a empresa informou que os salários dos trabalhadores estão em dia e que as verbas rescisórias só serão liberadas após acordo com Sindicato da categoria. Com o fechamento da unidade de Rondon, cidades vizinhas como Japurá, Cidade Gaúcha e Paraíso do Norte devem sofrer também impactos na economia.