Líder sindical questiona andamento do projeto de criação do Curso de Direito
O presidente do Sindicato Rural de Paranavaí, Ivo Pierin Júnior, enviou ofício ao secretário de estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (SETI), solicitando informações sobre em que estágio se encontra o projeto para a criação do Curso de Direito no campus local da Universidade Estadual do Paraná. O líder sindical informa que a entidade que preside vem sendo provocada a dar esclarecimentos sobre o assunto.
O Sindicato Rural de Paranavaí foi uma das entidades que se mobilizou com a sociedade civil para apoiar a criação do Curso de Direito em Paranavaí.
Um projeto detalhado para a criação do curso foi elaborado quando a instituição ainda era a Faculdade Estadual de Educação, Ciências e Letras de Paranavaí (Fafipa). Este projeto – informa Pierin – foi adaptado depois que a instituição passou a integrar a Unespar.
“Até onde sabemos, estava tudo caminhando bem. Nossa expectativa era de que este ano o Governo do Estado anunciasse a criação do Curso. Mas de repente o assunto parece ter caído no esquecimento. Por isso estamos solicitando esclarecimentos à SETI”, diz o líder sindical.
SEM CUSTOS – O projeto para a criação do Curso de Direito para a Unespar/Paranavaí tomou o cuidado de apresentar uma proposta em que nos dois primeiros anos de funcionamento não exigiria grandes investimentos. Isto porque, neste período a grade curricular seria composta de disciplinas que poderiam ser dadas pelos atuais professores da instituição.
“Só a partir do terceiro anos começariam as aulas específicas, exigindo a contratação de professores exclusivamente da área do Direito”, explica Pierin.
O presidente do Sindicato Rural informa que foi dado conhecimento à Reitoria da Unespar e à Direção do campus de Paranavaí do ofício encaminhado ao secretário João Carlos Gomes. E que, dependo da resposta, vai promover uma reunião com as entidades que apoiaram a criação do curso para retomar e fortalecer a reivindicação.
“A sociedade deve apoiar a universidade pública e se envolver com ela. Sozinha, a instituição de ensino pode ter mais dificuldades. Mas se a sociedade, as autoridades e lideranças classistas, políticas, comunitárias e empresariais estiver ao seu lado ela ganha peso e representatividades nas suas reivindicações. No ofício ao secretário João Carlos, inclusive, colocamos as entidades à disposição para contribuir de forma que o projeto seja levado a bom termo”, conta Ivo Pierin Júnior.