Seed faz recomendações sobre jogo Baleia Azul
A Secretaria de Estado da Educação (Seed) divulgou recomendações para profissionais que atuam em escolas e para mães e pais de todo o Paraná. O objetivo é chamar a atenção para os perigos do jogo Baleia Azul.
No texto repassado pela equipe do Núcleo Regional de Educação de Paranavaí, a secretária estadual, Ana Seres, afirma que “pedagogos, professores, funcionários e diretores sabem que, ao identificar qualquer comportamento estranho num estudante, devem ser tomadas providências”.
É preciso chamar a família, “conversar com o aluno e os pais e buscar um adequado encaminhamento para o caso, seja pedagógico ou médico”, destaca o texto enviado às sedes regionais do estado.
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) também se pronunciou, determinando que hospitais, prontos socorros, unidades de saúde e demais serviços de atendimento médico estejam preparados para identificar situações de automutilação e uso inadequado de medicamentos por crianças e adolescentes.
Aos familiares, a recomendação da Sesa é que levem crianças e adolescentes para a unidade de saúde mais próxima de casa, assim que identificarem qualquer tipo de comportamento que possa ser considerado suspeito.
BALEIA AZUL – O jogo online consiste no cumprimento de 50 desafios. A lista inclui perfurações e cortes em algumas partes do corpo, isolamento social, sessões de filmes de terror e atos de risco, como subir no telhado de um imóvel bem alto. A última etapa é o suicídio.
As tarefas são designadas através das redes sociais, em grupos fechados, ou seja, somente os participantes têm acesso. Os responsáveis pelo jogo sempre informam que se houver desistência, os familiares dos adolescentes serão punidos.
Baleia Azul: OAB-PR se manifesta
A Comissão da Criança e do Adolescente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) – Seccional do Paraná – também se manifestou sobre as ocorrências motivadas pelo jogo conhecido como Baleia Azul.
Em texto publicado pela entidade, destaca-se o fato de que a disseminação dos desafios “desvela o desamparo da infância e da adolescência”. Sendo assim, os “filhos precisam, mais do que nunca, de proteção e orientação”.
O presidente a OAB-PR – Subseção de Paranavaí, Anderson Donizete dos Santos, colocou a entidade à disposição da comunidade em casos em que o auxílio seja necessário. Disse, também, que os advogados estão atentos à situação.