Suspeitos de crime detidos em operação
Numa operação conjunta para cumprimento de mandados judiciais em residências de Paranavaí, as polícias Civil e Militar detiveram três pessoas para prestar esclarecimentos. São suspeitas de envolvimento no roubo e assassinato de Gino Alonso, ocorrido no dia 28 de janeiro deste ano. Após ouvidos, todos acabaram liberados.
O superintendente da 8ª Subdivisão Policial de Paranavaí, Celso Vinicius Klososki, confirma que os suspeitos foram liberados após depoimento. Eles negam qualquer envolvimento no crime, mas pesam alguns indícios, ainda em averiguação.
Klososki lembra que várias pessoas foram investigadas neste caso, inclusive com duas prisões temporárias. Um suspeito ainda está preso, mas por envolvimento em outro roubo. Responde pelo assassinato por causa dos indícios que pesam contra ele.
Conforme a Polícia Militar, dois homens e um adolescente de 17 anos foram detidos durante o cumprimento de dez mandados judiciais de busca e apreensão.
A operação abrangia pessoas suspeitas do roubo seguido de morte (latrocínio, em tese), além de outros delitos cometidos recentemente na cidade, informa o setor de Comunicação Social do 8º Batalhão de Polícia Militar. Os três detidos desta vez estavam em um dos locais vistoriados, no Jardim Morumbi.
A operação conjunta contou com a participação de 40 policiais (30 militares e dez civis). Foi acompanhada e coordenada pelo comandante do 8° BPM, major Márcio Antônio dos Santos, e pelo delegado operacional da 8ª SDP, Vagner dos Santos Malaquias.
O CRIME – A morte de Gino Alonso teve grande repercussão por causa da violência empregada pelos assassinos. Ele chegou a ser visitado pela Polícia após a invasão a sua residência. Isso porque um vizinho percebeu a movimentação estranha e pediu ajuda.
Porém, Alonso disse que estaria bem, mas foi encontrado morto no dia seguinte. Ele levou um tiro, constatado em exame de necropsia. O crime, registrado inicialmente como tentativa de assalto, foi cometido por três pessoas. Alonso contou que os invasores pularam o muro para fugir e nada levaram.