Paranavaí teve saldo negativo na geração de emprego em janeiro

Paranavaí fechou com saldo negativo de 86 postos de trabalho no primeiro mês do ano. Janeiro apresentou 679 desligamentos e 593 contratações com carteira assinada. É o que revela o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – Caged, divulgado pelo Ministério do Trabalho.
Com o novo resultado negativo, a cidade acumula perda de 925 postos de trabalho nos últimos 12 meses. O ano de 2016 havia fechado com a perda de 756 vagas, depois do desempenho ruim de dezembro, que  terminou com 370 demissões.  
Foi o fechamento do segundo ano consecutivo de resultado negativo. Em 2015, Paranavaí terminou com menos 180 postos de trabalho, reflexos da crise econômica que o Brasil enfrenta, acumulando mais de 12 milhões de desempregados.
DADOS ESTADUAIS – No Paraná o melhor desempenho em termos absolutos foi o de Maringá com resultado positivo de 652 contratações em relação ao volume de demissões. Londrina apresenta o pior resultado em termos absolutos, fechando 145 vagas formais de emprego.
Na média geral do Estado o saldo foi positivo em janeiro. Foram abertas 3.667 vagas, variação de mais 0,18%. No período foram contratados 75.387 trabalhadores e desligados 71.720. No acumulado dos últimos doze meses o desempenho é negativo, totalizando menos 46.819 registros em carteira.   

NÚMEROS DO BRASIL

Em termos nacionais, mais pessoas foram demitidas do que contratadas com carteira assinada em janeiro, situação que se repete nos últimos 22 meses.
Conforme o Caged divulgado nesta sexta-feira pelo Ministério do Trabalho, o país fechou 40.864 postos formais de trabalho no primeiro mês do ano, levando em conta a diferença entre admissões e demissões.
Levando em conta todo o país, a última vez em que o Caged registrou saldo positivo foi em março de 2015, quando 19,2 mil vagas haviam sido criadas.
Mesmo negativo, o saldo de janeiro foi melhor que no mesmo mês de 2015 e 2016, quando haviam sido extintas 99.694 e 81.744 vagas, respectivamente.
Nos 12 meses encerrados em janeiro, o país acumula o fechamento de 1,28 milhão de postos formais de trabalho. Em 2016, o país extinguiu 1,32 milhão de vagas com carteira assinada, com pequena melhora em relação a 2015, quando 1,54 milhão de empregos haviam sido extintos.

SETORES

Na divisão por setores da economia, o comércio foi o que mais demitiu em janeiro, com 60.075 vagas encerradas. Na sequência, os setores de serviços, com 9.525 postos extintos, e a construção civil, com 775 empregos a menos. A indústria extrativa mineral fechou 59 vagas em janeiro.
A indústria de transformação, que vinha demitindo nos últimos anos, abriu 17.501 vagas em janeiro, um fator positivo. A agricultura gerou 10.663 postos de trabalho. Na administração pública, as contratações superaram as demissões em 671 empregos.