Enio Verri anuncia R$ 4 mi para cada universidade estadual paranaense

O deputado federal Enio Verri (PT) esteve ontem em Paranavaí e anunciou R$ 4 milhões para cada universidade estadual paranaense. Metade dos recursos deverá ser aplicada em investimentos. A outra parte, em custeio.
São sete instituições estaduais de ensino superior no Paraná: UEL, UEM, UENP, UEPG, Unespar, Unicentro e Unioeste. Todas serão contempladas, graças a uma emenda parlamentar impositiva elaborada por toda a bancada paranaense no Congresso Nacional (30 deputados federais e três senadores).
De acordo com Verri, a expectativa é que a verba seja empenhada até o final de março, o que agilizará o processo de liberação. Cada universidade terá de apresentar projetos e prestar contas dos investimentos em aquisições e obras com esses recursos.
O anúncio foi feito durante uma reunião do deputado federal com o diretor do campus paranavaiense da Unespar, Elias de Souza Junior, professores da instituição e o vereador Carlos Alberto João (PT).
Depois do encontro, Verri visitou o Instituto Federal do Paraná (IFPR) e foi até o local onde deverá ser construído um complexo esportivo, com recursos que o próprio deputado conseguiu para Paranavaí, por emenda parlamentar, num total de R$ 350 mil.
PREVIDÊNCIA – O deputado disse que a intenção do Governo Federal é votar a Reforma da Previdência no dia 16 de março. Se as mudanças forem aprovadas, o trabalhador só poderá se aposentar depois de 49 anos de contribuição, sendo 65 anos a idade mínima.
O trabalho dos parlamentares contrários à proposta é para reduzir os impactos negativos da Reforma da Previdência. Para isso, deputados de partidos de oposição estão buscando apoio daqueles que representam categorias também afetadas pelas mudanças.
TRIBUTAÇÃO – Verri é vice-presidente da Comissão da Reforma Tributária. Ele defendeu alterações na forma de cobrança de impostos no Brasil. Atualmente, tributa-se o consumo e não a renda, formato que prejudica a população de menor renda.
O deputado quer apresentar propostas que resultem em maiores alíquotas de Imposto de Renda para quem ganha mais, na taxação de grandes fortunas e na tributação da renda e não do consumo. Assim, os tributos seriam “aplicados de maneira mais justa”, disse.