Sem novidades, investigação do caso Patrícia continua
No último dia 6 completou dois anos do desaparecimento de Patrícia Barbosa Pereira. A Polícia Civil de Paranavaí continua investigando o caso e não tem novidades.
Os investigadores ainda procuram duas testemunhas que são peças chaves para o caso avançar. Uma delas é a mulher que tentou registrar a filha de Patrícia como se fosse sua filha e a outra é o companheiro dela. Os dois estão com a prisão decretada e são considerados foragidos da justiça.
De acordo com o delegado adjunto da 8ª Subdivisão Policial (8ª SDP), Gustavo Bianchi, diversas denúncias foram checadas sobre o paradeiro do casal. Os investigadores percorreram centenas de quilômetros em áreas rurais na região de Querência do Norte. Além disso, informações foram trocadas com policiais de outros estados que também não conseguiram encontrar os foragidos.
O delegado acredita que com a prisão de um dos acusados, a investigação deverá tomar outro rumo. “Isso será possível porque questionaremos como eles tiveram acesso a filha da Patrícia. Qualquer que seja a resposta nos proporcionará uma evolução e passaremos a ter uma nova linha de investigação”.
RELEMBRE – Mãe e filha saíram de casa no Jardim Morumbi e foram a um posto de saúde para vacinar o bebê, então com 22 dias de vida. Por mais de um ano nenhuma pista indicava o paradeiro delas. Os policiais fizeram diversas buscas baseadas em denúncias anônimas e seguiram informações colhidas no inquérito.
Durante as investigações várias informações foram averiguadas e nenhuma teve procedência. Telefones foram rastreados e a Polícia Científica de Maringá fez um exame utilizando produtos que mostram evidência de sangue em uma casa localizada em Paranavaí.
O caso teve uma reviravolta quando um bebê foi encontrado na região de Loanda. A menina estava sendo adotada por uma família e um exame genético comprovou sua origem. No final do ano passado a pequena Heloísa voltou para a casa de sua avó em Paranavaí após o Poder Judiciário conceder a guarda.