Diretoria teme que maus resultados interfiram em eleição
O Fluminense vive momento decisivo na temporada dentro e fora de campo. Nas quatro linhas, o time está em situação delicada, mas ainda não jogou a toalha na briga por uma das vagas para a Libertadores em 2017. Nos bastidores, o assunto mais comentado são as eleições presidenciais, que ocorrerão no dia 26.
O problema é que o desempenho dentro de campo não tem sido nada satisfatório. Tanto que a atual gestão teme que os resultados possam atrapalhar a campanha do candidato Pedro Abad, da situação, nas eleições. Nos bastidores, o presidente Peter Siemsen não esconde a decepção com o momento.
Vale ressaltar que, por mais que Abad pregue a continuidade da gestão de Peter Siemsen, o candidato critica a atual gestão do futebol e já até definiu nomes para gerir a pasta caso seja eleito. A ideia é ter Alexandre Torres como homem de confiança.
Se a situação tem críticas ao desempenho do futebol nos últimos anos, a oposição, então, tem na situação o principal argumento para promover uma mudança no clube com as eleições.
E o medo da situação se justifica. Essa será a primeira eleição no clube que contará com a participação do sócio torcedor e não apenas os sócios proprietários. Assim, de fato, é grande a possibilidade da situação do futebol interferir diretamente na escolha do voto.
Além de Pedro Abad, as eleições do Fluminense contam com mais duas chapas: as de Mário Bittencourt e Celso Barros. Até o último domingo, Cacá Cardozo era mais um candidato, mas ele se uniu à situação e será vice-geral de Abad.