Aumento de 193% no preço da mandioca
CURITIBA – A safra de mandioca 15/16 está com 90% colhida no Paraná, em ritmo mais acelerado que no ano passado quando nessa mesma época era 73% da safra colhida. A previsão de produção aponta para um volume de 3,7 milhão de toneladas, considerada uma boa safra em volume e com preços atraentes.
Houve um aumento de 193% no preço da mandioca, que passou de R$ 141,00 por tonelada de raiz em setembro do ano passado para R$ 414,00 por tonelada este ano, segundo informações são da Agência de Notícias do Paraná.
Mas neste final de semana, cotação do Deral/Seab, de Paranavaí, indicou o preço da mandioca padrão de amido 580 g entre 464,00 e 481,00.
Esse avanço nos preços ajudou o produtor a recuperar os prejuízos com a lavoura no ano passado. “Mas o período de bonança está no fim”, disse o economista do Deral, Methódio Groxco.
Como o cultivo de mandioca requer mais tempo para recuperar o ciclo de produção, para a próxima safra 2016/17 o Deral está prevendo um recuo de 18% na área plantada – de 133.222 hectares para 109.859 hectares. A produção cai de 3,7 milhões de toneladas de raiz para 2,9 milhões de toneladas, uma queda de 23%.
Além da dificuldade de recuperação da lavoura de um ano para o outro, está contribuindo para agravar esse quadro, o valor muito elevado do arrendamento de terras na região Noroeste, onde se concentra o plantio, a mão-de-obra escassa no campo e a falta de manivas (ramas) de boa qualidade, necessária para o replantio.
FAVORECE PLANTIO – O clima no Paraná, em condições normais neste início de primavera, está favorecendo o plantio e o desenvolvimento da safra de verão 2016/17, que está em campo.
A expectativa da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento é que o Estado colha 23,1 milhões de toneladas – cerca de 14% acima do que foi colhido no mesmo período do ano passado, quando as lavouras renderam um total de 20,23 milhões de toneladas de grãos.
Após um ano de bons preços de comercialização para quase todas as culturas, os produtores estão animados com as perspectivas de manter os ganhos para a próxima safra, principalmente produtos como milho e feijão, que estão com área de plantio maior em relação à safra anterior.
Para o secretário da Agricultura, Norberto Ortigara, o plantio da safra 2016/017 está se consolidando dentro das expectativas. “As adversidades climáticas da safra anterior foram superadas e agora é o momento de fazer o plantio dentro das recomendações da pesquisa, com acompanhamento técnico adequado, seguindo com atenção o calendário agrícola e, de forma escalonada, realizar a semeadura para evitar a concentração de plantio e colheita, reduzindo assim riscos com as variações do clima”, disse ele.
“As sementes estão sendo lançadas, vamos torcer para tirar uma boa safra do campo, é possível atingir a meta de 23,1 milhões de toneladas. Preparo e competência os produtores paranaenses possuem e, atrelados a boa oferta de insumos, sementes, defensivos, assistência técnica e boas práticas agrícolas de manejo e conservação de solo e água, poderão dar excelentes resultados em condições normais de clima”, afirmou Ortigara.
Houve um aumento de 193% no preço da mandioca, que passou de R$ 141,00 por tonelada de raiz em setembro do ano passado para R$ 414,00 por tonelada este ano, segundo informações são da Agência de Notícias do Paraná.
Mas neste final de semana, cotação do Deral/Seab, de Paranavaí, indicou o preço da mandioca padrão de amido 580 g entre 464,00 e 481,00.
Esse avanço nos preços ajudou o produtor a recuperar os prejuízos com a lavoura no ano passado. “Mas o período de bonança está no fim”, disse o economista do Deral, Methódio Groxco.
Como o cultivo de mandioca requer mais tempo para recuperar o ciclo de produção, para a próxima safra 2016/17 o Deral está prevendo um recuo de 18% na área plantada – de 133.222 hectares para 109.859 hectares. A produção cai de 3,7 milhões de toneladas de raiz para 2,9 milhões de toneladas, uma queda de 23%.
Além da dificuldade de recuperação da lavoura de um ano para o outro, está contribuindo para agravar esse quadro, o valor muito elevado do arrendamento de terras na região Noroeste, onde se concentra o plantio, a mão-de-obra escassa no campo e a falta de manivas (ramas) de boa qualidade, necessária para o replantio.
FAVORECE PLANTIO – O clima no Paraná, em condições normais neste início de primavera, está favorecendo o plantio e o desenvolvimento da safra de verão 2016/17, que está em campo.
A expectativa da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento é que o Estado colha 23,1 milhões de toneladas – cerca de 14% acima do que foi colhido no mesmo período do ano passado, quando as lavouras renderam um total de 20,23 milhões de toneladas de grãos.
Após um ano de bons preços de comercialização para quase todas as culturas, os produtores estão animados com as perspectivas de manter os ganhos para a próxima safra, principalmente produtos como milho e feijão, que estão com área de plantio maior em relação à safra anterior.
Para o secretário da Agricultura, Norberto Ortigara, o plantio da safra 2016/017 está se consolidando dentro das expectativas. “As adversidades climáticas da safra anterior foram superadas e agora é o momento de fazer o plantio dentro das recomendações da pesquisa, com acompanhamento técnico adequado, seguindo com atenção o calendário agrícola e, de forma escalonada, realizar a semeadura para evitar a concentração de plantio e colheita, reduzindo assim riscos com as variações do clima”, disse ele.
“As sementes estão sendo lançadas, vamos torcer para tirar uma boa safra do campo, é possível atingir a meta de 23,1 milhões de toneladas. Preparo e competência os produtores paranaenses possuem e, atrelados a boa oferta de insumos, sementes, defensivos, assistência técnica e boas práticas agrícolas de manejo e conservação de solo e água, poderão dar excelentes resultados em condições normais de clima”, afirmou Ortigara.