Bancários rejeitam proposta e mantêm greve

Os bancários rejeitaram nova proposta de reajuste salarial dos bancos, apresentada na sexta-feura, e continuam em greve em todo o país.
A Fenaban (braço sindical da Febraban, que representa os bancos) ofereceu aumento de 7% no salário e demais benefícios mais um abono de R$ 3.300. Haverá uma nova rodada de negociações na próxima terça-feira.
Segundo a categoria, a proposta ainda é insuficiente porque segue abaixo da inflação do período, que é de 9,62% até agosto. No começo da greve, a oferta dos bancos era de aumento de 6,5% e abono de R$ 3.000.
A Fenaban argumenta que o reajuste e o abono (que não é incorporado ao salário) somados superam a inflação na maioria das faixas salariais.
Bancários iniciaram a paralisação na terça (6) pedindo reajuste de 5% mais a reposição da inflação. Também demandam o equivalente a um salário mínimo de benefícios como vale-refeição, vale-alimentação e auxílio-creche.
Nesta sexta, quarto dia de greve, ficaram fechadas 10 mil agências bancárias do país, cerca de 40% das unidades, segundo levantamento da Contraf (confederação que representa os trabalhadores do setor financeiro).
Em 2015, a greve se iniciou em outubro, durou 21 dias e garantiu à categoria um reajuste de 10%, com aumento real de 0,11%.