Uso excessivo de agrotóxicos preocupa por questões ambientais e de saúde
O uso excessivo e incorreto de agrotóxicos pode implicar em uma série de problemas. No aspecto ambiental, inclui a morte de animais e a contaminação de rios e solo. No âmbito alimentar, pode provocar intoxicação dos consumidores e até mesmo levar à morte.
A preocupação com a aplicação dos produtos nas lavouras do Paraná motivou a realização do primeiro Workshop sobre Agrotóxicos, na tarde de ontem, na sede do Instituto Agronômico do Paraná (Iapar) de Paranavaí.
Na avaliação de João Miguel Toledo Tosato, coordenador do Programa de Defesa do Alimento Seguro e da Produção Agrícola do Paraná, o uso de agrotóxicos pode ser evitado em grande parte das situações. “Tem pessoas aplicando sem necessidade”.
Engenheiro agrônomo, Tosato disse que há muitos profissionais recomendando a utilização sem conhecer a realidade da lavoura. “É preciso conhecer a propriedade, fazer um diagnóstico, verificar a dose certa e o momento correto para aplicação”.
Outro problema é a venda desnecessária de agrotóxicos. Para Tosato, os revendedores estão mais preocupados com lucro do que com as questões ambientais e de saúde. “A ciência agronômica precisa prevalecer sobre o interesse comercial”, disse.
FISCALIZAÇÃO – De acordo com Marcilio Martins Araújo, gerente de Sanidade Vegetal da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), 140 profissionais são responsáveis por fiscalizar as lavouras do Estado. O trabalho é desenvolvido diariamente.
Na avaliação de Araújo, o uso de agrotóxicos deveria ser a última ferramenta de combate às pragas. O ideal seria aplicar alternativas, tais como o controle mecânico, produtos biológicos ou o vazio sanitário.
ROTULAGEM – Durante o evento de ontem, os participantes também receberam informações sobre a Resolução 748/2014 que trata sobre a rotulagem. A exigência é que as embalagens tenham as devidas informações sobre a origem dos produtos.
Segundo Walter Sordi Junior, chefe regional de Vigilância em Saúde, as determinações legais estão em fase de implantação, mas já existem produtores sendo multados por não fornecerem os dados necessários nos rótulos.
Sordi Junior afirmou que um dos motivos mais relevantes para a exigência é a facilidade de identificar a origem dos produtos, caso haja problemas com excesso de resíduos de agrotóxicos, por exemplo. Ele destacou que as pessoas podem fazer denúncias junto à Vigilância em Saúde (municipal), quando perceberem que a identificação não está de acordo com as normas.
WORKSHOP – O evento de ontem reuniu engenheiros agrônomos, profissionais técnicos, empresários, produtores rurais e estudantes. Representantes de entidades de classe também participaram do primeiro Workshop sobre Agrotóxicos.
A preocupação com a aplicação dos produtos nas lavouras do Paraná motivou a realização do primeiro Workshop sobre Agrotóxicos, na tarde de ontem, na sede do Instituto Agronômico do Paraná (Iapar) de Paranavaí.
Na avaliação de João Miguel Toledo Tosato, coordenador do Programa de Defesa do Alimento Seguro e da Produção Agrícola do Paraná, o uso de agrotóxicos pode ser evitado em grande parte das situações. “Tem pessoas aplicando sem necessidade”.
Engenheiro agrônomo, Tosato disse que há muitos profissionais recomendando a utilização sem conhecer a realidade da lavoura. “É preciso conhecer a propriedade, fazer um diagnóstico, verificar a dose certa e o momento correto para aplicação”.
Outro problema é a venda desnecessária de agrotóxicos. Para Tosato, os revendedores estão mais preocupados com lucro do que com as questões ambientais e de saúde. “A ciência agronômica precisa prevalecer sobre o interesse comercial”, disse.
FISCALIZAÇÃO – De acordo com Marcilio Martins Araújo, gerente de Sanidade Vegetal da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), 140 profissionais são responsáveis por fiscalizar as lavouras do Estado. O trabalho é desenvolvido diariamente.
Na avaliação de Araújo, o uso de agrotóxicos deveria ser a última ferramenta de combate às pragas. O ideal seria aplicar alternativas, tais como o controle mecânico, produtos biológicos ou o vazio sanitário.
ROTULAGEM – Durante o evento de ontem, os participantes também receberam informações sobre a Resolução 748/2014 que trata sobre a rotulagem. A exigência é que as embalagens tenham as devidas informações sobre a origem dos produtos.
Segundo Walter Sordi Junior, chefe regional de Vigilância em Saúde, as determinações legais estão em fase de implantação, mas já existem produtores sendo multados por não fornecerem os dados necessários nos rótulos.
Sordi Junior afirmou que um dos motivos mais relevantes para a exigência é a facilidade de identificar a origem dos produtos, caso haja problemas com excesso de resíduos de agrotóxicos, por exemplo. Ele destacou que as pessoas podem fazer denúncias junto à Vigilância em Saúde (municipal), quando perceberem que a identificação não está de acordo com as normas.
WORKSHOP – O evento de ontem reuniu engenheiros agrônomos, profissionais técnicos, empresários, produtores rurais e estudantes. Representantes de entidades de classe também participaram do primeiro Workshop sobre Agrotóxicos.