Sordi Junior: Noroeste do PR enfrenta uma situação endêmica
Os números foram fornecidos pela 14ª Regional de Saúde e são referentes aos atendimentos feitos em municípios do Noroeste do Paraná de janeiro a maio deste ano.
Os casos ficaram distribuídos da seguinte maneira: um em fevereiro, oito em março, seis em abril e sete em maio. Os pacientes com o vírus H1N1 eram de Paranavaí (16), Alto Paraná (dois), Marilena (dois) e Querência do Norte (dois).
Os exames feitos pela equipe do Lacen também identificaram outros vírus que provocam problemas respiratórios: rinovírus (15 casos), metapneumovírus (dois), influenza B (dois), coronavírus NL63 (um), parainfluenza tipo 1 (dois), vírus sincicial respiratório (quatro) e bocavírus (um).
De acordo com o chefe regional de Vigilância em Saúde, Walter Sordi Junior, o Noroeste do Paraná enfrenta uma situação endêmica, ou seja, diariamente são registrados casos de síndromes respiratórias. Mesmo assim, não houve surto nos municípios da região.
Apenas uma pessoa que estava com o vírus H1N1 morreu em Paranavaí, no começo deste mês. No entanto, não é possível afirmar qual foi a causa da morte, já que o paciente tinha outros problemas de saúde, como insuficiência renal e pneumonia.
O médico intensivista da Santa Casa Michel Luiz Spigolon Abrão informou que em junho foram feitas duas coletas para a verificação do tipo de síndrome respiratória, nos dias 22 e 26. Dentro do hospital, apenas um caso teve resultado positivo para H1N1, sendo que a coleta foi feita no dia 31 de maio.
PREVENÇÃO – O chefe regional de Vigilância em Saúde fez um alerta sobre a importância da prevenção, principalmente quando as condições são favoráveis à transmissão dos vírus que provocam síndromes respiratórias, por exemplo, ambientes fechados.
Sordi Junior orientou a cuidar frequentemente da higiene pessoal, principalmente lavando as mãos. Disse, também, que é preciso cobrir a boca e o nariz sempre que for tossir ou espirrar. Isso evita a propagação dos vírus.
Estado divulga novo boletim da gripe
O novo boletim da gripe divulgado ontem pela Secretaria Estadual da Saúde confirma mais 82 casos de Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAG) no Paraná.
Desde o início do ano, o Estado já confirmou 807 casos por Influenza – quadros de gripe que se agravaram e em que foi necessária a internação do paciente.
Exames laboratoriais confirmaram que o vírus H1N1 é o que está em maior circulação no Estado neste período epidemiológico. Do total de confirmações, 751 são de H1N1, ou seja, 93,1% dos casos.
A 2ª Regional de Saúde (Metropolitana de Curitiba) é a que mais apresentou casos no Paraná, seguida da 15ª (Maringá), com 24,9% (187 casos) e 19% (143 casos), respectivamente.
As mortes por gripe chegaram a 136, distribuídas por 19 Regionais de Saúde, sendo 125 de H1N1. Curitiba concentra o maior número de óbitos causados pela doença, com 18 casos. Do total de mortes por gripe no Paraná, 34,6% (47 casos) estão relacionadas a pessoas com mais de 60 anos.
Distribuição de mortes pela doença de acordo com as Regionais de Saúde:
1ª Regional de Saúde de Paranaguá 4
2ª Metropolitana de Curitiba 28
3ª Ponta Grossa 9
4ª Irati 4
5ª Guarapuava 3
7ª Pato Branco 2
8ª Francisco Beltrão 9
9ª Foz do Iguaçu 17
10ª Cascavel 8
11ª Campo Mourão 6
12ª Umuarama 2
13ª Cianorte 1
15ª Maringá 13
16ª Apucarana 5
17ª Londrina 11
18ª Cornélio Procópio 4
19ª Jacarezinho 3
20ª Toledo 6
22ª Ivaiporã 1