Em áudio, traficantes comemoram invasão de hospital no Rio
RIO DE JANEIRO – Uma gravação divulgada pela TV Globo, no domingo, mostra que os traficantes que resgataram um preso do Hospital Souza Aguiar, no Rio, comemoraram a invasão, que matou um e deixou dois feridos.
"Trouxemos, mané, trouxemos o mano, porra. O mano tá na rua com nós. Nós fomos lá e buscamos. O amigo tá aqui, tá bem, nós tá aqui", dizem os traficantes.
Um grupo de ao menos 15 traficantes invadiu o hospital para resgatar Nicolas Labre Pereira de Jesus, conhecido como Fat Family. Houve tiroteio com policiais, e um paciente foi morto. Um técnico de enfermagem e um policial também foram baleados.
O Disque-Denúncia anunciou recompensa de R$ 3 mil a quem fornecer informações sobre a localização do traficante resgatado do hospital.
A cúpula da segurança no Rio já sabia do plano dos bandidos desde a última quinta (16), mas não conseguiu evitar a invasão. O Souza Aguiar tem a maior emergência do Estado e é um dos hospitais de referência para a Olimpíada, que começa em 46 dias.
A TV Globo também divulgou um relatório da Coordenadoria de Comunicações Operações Policiais que afirma que a Delegacia de Combate Às Drogas pedira, na sexta-feira (17), reforço para vigiar o traficante pois já havia sido informada do plano de resgate.
A AÇÃO – Um grupo de ao menos 15 traficantes invadiu o hospital municipal Souza Aguiar, no centro do Rio, para resgatar um preso na madrugada de domingo. Houve tiroteio com policiais, e um paciente foi morto. Um técnico de enfermagem e um policial também foram baleados.
A vítima não tinha ligação com o caso: era Ronaldo Luiz Marriel de Souza, 35, inspetor de segurança da rede ferroviária. Ele estava no hospital para tratar um ferimento na mão. Segundo amigos, deixa um filho e a namorada grávida de quatro meses.
Nicolas Labre Pereira de Jesus, conhecido como Fat Family, é suspeito de atuar no tráfico de drogas no morro Santo Amaro, no Catete (zona sul). Estava internado sob custódia desde o dia 13, quando foi baleado pela polícia.
Os bandidos invadiram o hospital por volta das 3h de domingo, armados de fuzis, pistolas e granadas. Eles chegaram em quatro motos e cinco carros, segundo a PM.
No pátio externo, os traficantes renderam e fizeram refém um ambulante. Depois renderam uma funcionária e a obrigaram a mostrar onde estava o preso.
Eles subiram até o sexto andar e cortaram a algema do suspeito com um alicate, que foi abandonado no local. Na fuga, roubaram um carro que estava no estacionamento.
O paciente morto no tiroteio aguardava atendimento no Souza Aguiar. Ele fazia bico como segurança em uma boate da Lapa, na região central, e havia sido atingido na mão com uma garrafada.
A Secretaria de Segurança confirmou que sabia do plano de invasão, detectado em escutas telefônicas na semana passada. A PM informou que a custódia do preso estaria reforçada por quatro policiais.
O coronel Luiz Henrique Marinho Pires, subchefe de Estado Maior da PM, alegou que não era possível remover o suspeito do hospital.
"Nos foi informado que ele estava em estado grave e seria operado, não podendo ser removido. Não temos condições de a cada informe colocar 30, 40 policiais para resolver", afirmou ele.
O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), classificou a ação dos bandidos de "assustadora e inaceitável". "Você precisa das forças de segurança ali", afirmou.
Em nota, o governador em exercício Francisco Dornelles (PP) disse que "solicitou rigor nas investigações para apurar as responsabilidades". O Souza Aguiar fica a cerca de 500 metros da sede da Secretaria de Segurança do Rio. O hospital será referência para as competições olímpicas no Maracanã.
"Trouxemos, mané, trouxemos o mano, porra. O mano tá na rua com nós. Nós fomos lá e buscamos. O amigo tá aqui, tá bem, nós tá aqui", dizem os traficantes.
Um grupo de ao menos 15 traficantes invadiu o hospital para resgatar Nicolas Labre Pereira de Jesus, conhecido como Fat Family. Houve tiroteio com policiais, e um paciente foi morto. Um técnico de enfermagem e um policial também foram baleados.
O Disque-Denúncia anunciou recompensa de R$ 3 mil a quem fornecer informações sobre a localização do traficante resgatado do hospital.
A cúpula da segurança no Rio já sabia do plano dos bandidos desde a última quinta (16), mas não conseguiu evitar a invasão. O Souza Aguiar tem a maior emergência do Estado e é um dos hospitais de referência para a Olimpíada, que começa em 46 dias.
A TV Globo também divulgou um relatório da Coordenadoria de Comunicações Operações Policiais que afirma que a Delegacia de Combate Às Drogas pedira, na sexta-feira (17), reforço para vigiar o traficante pois já havia sido informada do plano de resgate.
A AÇÃO – Um grupo de ao menos 15 traficantes invadiu o hospital municipal Souza Aguiar, no centro do Rio, para resgatar um preso na madrugada de domingo. Houve tiroteio com policiais, e um paciente foi morto. Um técnico de enfermagem e um policial também foram baleados.
A vítima não tinha ligação com o caso: era Ronaldo Luiz Marriel de Souza, 35, inspetor de segurança da rede ferroviária. Ele estava no hospital para tratar um ferimento na mão. Segundo amigos, deixa um filho e a namorada grávida de quatro meses.
Nicolas Labre Pereira de Jesus, conhecido como Fat Family, é suspeito de atuar no tráfico de drogas no morro Santo Amaro, no Catete (zona sul). Estava internado sob custódia desde o dia 13, quando foi baleado pela polícia.
Os bandidos invadiram o hospital por volta das 3h de domingo, armados de fuzis, pistolas e granadas. Eles chegaram em quatro motos e cinco carros, segundo a PM.
No pátio externo, os traficantes renderam e fizeram refém um ambulante. Depois renderam uma funcionária e a obrigaram a mostrar onde estava o preso.
Eles subiram até o sexto andar e cortaram a algema do suspeito com um alicate, que foi abandonado no local. Na fuga, roubaram um carro que estava no estacionamento.
O paciente morto no tiroteio aguardava atendimento no Souza Aguiar. Ele fazia bico como segurança em uma boate da Lapa, na região central, e havia sido atingido na mão com uma garrafada.
A Secretaria de Segurança confirmou que sabia do plano de invasão, detectado em escutas telefônicas na semana passada. A PM informou que a custódia do preso estaria reforçada por quatro policiais.
O coronel Luiz Henrique Marinho Pires, subchefe de Estado Maior da PM, alegou que não era possível remover o suspeito do hospital.
"Nos foi informado que ele estava em estado grave e seria operado, não podendo ser removido. Não temos condições de a cada informe colocar 30, 40 policiais para resolver", afirmou ele.
O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), classificou a ação dos bandidos de "assustadora e inaceitável". "Você precisa das forças de segurança ali", afirmou.
Em nota, o governador em exercício Francisco Dornelles (PP) disse que "solicitou rigor nas investigações para apurar as responsabilidades". O Souza Aguiar fica a cerca de 500 metros da sede da Secretaria de Segurança do Rio. O hospital será referência para as competições olímpicas no Maracanã.
Como foi o resgate do traficante no hospital do Rio
1 – Cerca de 15 homens invadiram o hospital com fuzis, pistolas e granadas
2 – No pátio externo, arremessaram um artefato explosivo contra os policiais
3 – Houve troca de tiros – um PM que estava de folga e um enfermeiro ficaram feridos e um paciente morreu
4 – O grupo obrigou uma funcionária a mostrar onde estava Fat Family
5 – Eles subiram até o 6º andar e cortaram a algema do traficante com um alicate
6 – Na fuga, os homens roubaram um carro que estava no pátio