Pedalada fiscal no Plano Safra de 2015
Secretário de Controle Externo do Tribunal de Contas da União (TCU), Tiago Alvez Dutra, testemunha da acusação ouvida segunda-feira (13), afirmou que houve pedalada fiscal em relação ao Plano Safra no ano de 2015.
Embora tenha evitado culpabilizar diretamente a presidente afastada Dilma Rousseff, afirmando que não cabe ao Tribunal fiscalizar a presidente da República, Dutra insinuou que, segundo a Constituição, a iniciativa seria da chefe do Executivo
Para o secretário, as operações de crédito junto a bancos públicos condenadas em 2014 continuaram em 2015. Como o governo não pagou o que devia em janeiro e junho do ano passado, o pagamento da dívida apenas em dezembro, com um atraso de 11 meses, caracterizaria a pedalada.
Dutra negou a alegação da defesa de Dilma de que as operações foram feitas por gestões anteriores ao governo Dilma e que houve uma mudança de entendimento no TCU. De acordo com o secretário, não havia transparência nas estatísticas fiscais, porém a representação feita pelo Ministério Público contribuiu para a atuação do TCU.
Embora tenha evitado culpabilizar diretamente a presidente afastada Dilma Rousseff, afirmando que não cabe ao Tribunal fiscalizar a presidente da República, Dutra insinuou que, segundo a Constituição, a iniciativa seria da chefe do Executivo
Para o secretário, as operações de crédito junto a bancos públicos condenadas em 2014 continuaram em 2015. Como o governo não pagou o que devia em janeiro e junho do ano passado, o pagamento da dívida apenas em dezembro, com um atraso de 11 meses, caracterizaria a pedalada.
Dutra negou a alegação da defesa de Dilma de que as operações foram feitas por gestões anteriores ao governo Dilma e que houve uma mudança de entendimento no TCU. De acordo com o secretário, não havia transparência nas estatísticas fiscais, porém a representação feita pelo Ministério Público contribuiu para a atuação do TCU.