A LICENÇA DE POETIZAR

Nesta semana me culminou a dúvida do que lhes apresentar. Pretendia surpreendê-los. Escrever algo que os fizesse comentar meu texto, dialogar em família, nas rodas de amigos, nas salas de reuniões e horas atividades educacionais. Sou secretário escolar também, logo, gosto muito destes momentos de interação profissional, porém, a mosca sinuosa da inquietação que me assombra quando pretendo escrever e não tenho exatamente a certeza do que tratar, posicionou-se aos meus ouvidos e ficou zunindo. Assim, cheguei à conclusão sobre o que escrever. Por que não discutir com meus leitores, que a cada dia aumenta mais, graças a Deus, e a minha divulgação nas redes sociais, a argumentação de meu talento? Então, me recordei, buscando em meus guardados, digo, escritos, este texto que agora vou lhes apresentar.

A LICENÇA DE POETIZAR

“Ao escrever, transfiro-me em físico e mente ao projeto proposto. Divago, divago. Medito, medito. Amontoo as palavras, as pontuações, as regras… Me canso. Espero, espero mais um pouco, e só então novamente as toco, as embaralho, montando a sequência que desejo nas orações, que culminam no texto que explorei. Este é o ato de escrever, de poetizar, de sentir a alma se transferindo para as letras no papel branco. Então, preencho meus horizontes de expectativas em plena expansão.” (A.M.O. – 21/10/2015)
Esta é minha arte, a de poetizar, a de sentar-me diante do notebook, e delinear milimetricamente as mensagens que pretendo transmitir, em meus poemas, em meus contos, narrativas que busco transmitir o que mais me encanta, a magia do texto e seu efeito no leitor, meu romance, que encontra-se em fase de descanso, eu e ele, ele e eu, um do outro. Aguardamos as férias para nos encontrar. Assim transmito o que creio fazer de mais artístico e mágico, afinal foi para isto que me preparei por quase quarenta 
anos. Comecei a escrever minhas mal traçadas linhas aos trinta e nove. Orgulho-me do que faço e procuro fazer o melhor. Espero estar agradando a você, meu prezado leitor. Que nossa semana seja cheia de paz, amor e muita inspiração, afinal estamos às vésperas de um feriado “esticado”, para não dizer prolongado, e com certeza, minha inspiração, minha prática de poetizar virá me incomodar, com aquela mosca teimosa, que ora incomoda, ora sugere bons temas. Um dia ainda acerto-a. Mas, será que outras virão me incomodar e trazer mais inspirações? Até semana que vem e bom feriado!

Colaboração de André Maciel de Oliveira