Motociclista é preso após fuga e resistência
Um rapaz de 20 anos foi preso no final da madrugada deste domingo em Paranavaí. Seria apenas mais uma história de tentativa de fuga a uma abordagem não fosse o extenso desdobramento e série de delitos imputados a ele no transcorrer da fuga: desacato, resistência, direção perigosa, agressão e embriaguez.
A perseguição se deu no Jardim Morumbi, às 5 horas. Porém, a causa tem origem 20 minutos antes, com o roubo de um telefone celular na Rua Antônio Felipe, perto da tradicional Feira Livre de Paranavaí.
A vítima do roubo contou que foi abordada por uma dupla de assaltantes em uma moto vermelha. O carona estava armado e exigiu o telefone celular, um Samsung Primede, cor chumbo. Ainda de acordo com os relatos, os ladrões fugiram em direção ao Jardim Morumbi.
Diante dessa versão, equipes da PM fizeram rondas, localizando a motocicleta Yamaha Facto YBR-125, de cor vermelha, cujas características coincidiam com as do veículo usado pelos assaltantes momentos antes, perto da feira.
TENTATIVAS DE ABORDAGEM – Quando os policiais se depararam com a moto, deram ordem de parada, prontamente desobedecida pelo piloto, que fugiu em alta velocidade, desrespeitando a sinalização de trânsito, colocando a sua vida e a de terceiros em risco, detalha o registro, divulgado pelo 8º Batalhão de Polícia Militar.
Várias viaturas reforçaram as buscas, sendo que o motociclista foi visto entrando em um terreno baldio, de acesso à Universidade Estadual do Paraná – Unespar. Com isso, uma equipe se posicionou do lado oposto e “deu de cara” com o motoqueiro.
Só que, mais uma vez diante da ordem de parada, o motoqueiro arrancou e conseguiu fugir. Restou à Polícia manter o acompanhamento com várias viaturas até que a fuga foi encerrada e o condutor da moto dominado.
Na revista pessoal, porém, mais confusão. Ainda conforme os relatórios da PM, o suspeito reagiu e foi preciso o uso da “força moderada” para contê-lo. Antes, houve tempo para muitos xingamentos e ofensas verbais.
O motoqueiro teria feito ameaças, dizendo saber onde os policiais moravam. Até teve tempo para divagar acerca da situação, “prevendo” uma condição mais favorável a ele na sequência: “Amanhã é (sic) outro dia”, teria dito, citação interpretada pelos policiais como uma nova ameaça.
Vencida essa etapa, um policial teve ferimentos leves. Já o motoqueiro contido foi levado ao Posto de Polícia Rodoviária Estadual para o teste do bafômetro (etilômetro), que acusou 0,62 miligramas de álcool por litro de sangue, em tese, embriaguez na direção de veículo motorizado.
Já na Delegacia de Polícia, foram lavradas várias multas para o motoqueiro e seu veículo. Ainda alterado, o rapaz continuava a oferecer resistência, informa a PM, chegando a se machucar com as algemas, utilizadas para evitar nova resistência.
O irônico dessa história é que o rapaz não foi identificado pela vítima de roubo de celular, ou seja, em tese, teria delitos bem menores para responder, caso tivesse obedecido a ordem inicial de parada. Agora tem uma fileira de problemas que deve prestar contas na esfera policial e na Justiça.
Ontem a Polícia Civil confirmou a tomada do depoimento do rapaz. Ele não foi autuado em flagrante e acabou liberado após prestar as declarações, como confirmou o superintendente da 8ª Subdivisão, Celso Vinicius Krososki.
Já ontem pela manhã outro motociclista foi preso. Desta vez um rapaz foragido do sistema prisional foi abordado pela PM, quando a sua condição foi constatada nos registros. Ele foi levado para a penitenciária em Maringá.
APERTA O CERCO – A polícias Civil e Militar estão apertando o cerco aos ladrões de telefones celulares. Estes aparelhos foram os principais alvos de assaltantes no mês de abril em Paranavaí, liderando as estatísticas com 19 ocorrências. Nas 22 cidades da região os roubos dos aparelhos respondem por 74% dos crimes com armas ou ameaças, informa a PM em levantamento estatístico.
Como adverte o delegado operacional da 8ª Subdivisão Policial de Paranavaí, Gustavo Bianchi, quem for pego com celular roubado vai responder pelo crime de receptação. Ele confirma ainda novas investigações para esclarecer o destino de tais aparelhos, equipamentos de alto valor comercial.
A perseguição se deu no Jardim Morumbi, às 5 horas. Porém, a causa tem origem 20 minutos antes, com o roubo de um telefone celular na Rua Antônio Felipe, perto da tradicional Feira Livre de Paranavaí.
A vítima do roubo contou que foi abordada por uma dupla de assaltantes em uma moto vermelha. O carona estava armado e exigiu o telefone celular, um Samsung Primede, cor chumbo. Ainda de acordo com os relatos, os ladrões fugiram em direção ao Jardim Morumbi.
Diante dessa versão, equipes da PM fizeram rondas, localizando a motocicleta Yamaha Facto YBR-125, de cor vermelha, cujas características coincidiam com as do veículo usado pelos assaltantes momentos antes, perto da feira.
TENTATIVAS DE ABORDAGEM – Quando os policiais se depararam com a moto, deram ordem de parada, prontamente desobedecida pelo piloto, que fugiu em alta velocidade, desrespeitando a sinalização de trânsito, colocando a sua vida e a de terceiros em risco, detalha o registro, divulgado pelo 8º Batalhão de Polícia Militar.
Várias viaturas reforçaram as buscas, sendo que o motociclista foi visto entrando em um terreno baldio, de acesso à Universidade Estadual do Paraná – Unespar. Com isso, uma equipe se posicionou do lado oposto e “deu de cara” com o motoqueiro.
Só que, mais uma vez diante da ordem de parada, o motoqueiro arrancou e conseguiu fugir. Restou à Polícia manter o acompanhamento com várias viaturas até que a fuga foi encerrada e o condutor da moto dominado.
Na revista pessoal, porém, mais confusão. Ainda conforme os relatórios da PM, o suspeito reagiu e foi preciso o uso da “força moderada” para contê-lo. Antes, houve tempo para muitos xingamentos e ofensas verbais.
O motoqueiro teria feito ameaças, dizendo saber onde os policiais moravam. Até teve tempo para divagar acerca da situação, “prevendo” uma condição mais favorável a ele na sequência: “Amanhã é (sic) outro dia”, teria dito, citação interpretada pelos policiais como uma nova ameaça.
Vencida essa etapa, um policial teve ferimentos leves. Já o motoqueiro contido foi levado ao Posto de Polícia Rodoviária Estadual para o teste do bafômetro (etilômetro), que acusou 0,62 miligramas de álcool por litro de sangue, em tese, embriaguez na direção de veículo motorizado.
Já na Delegacia de Polícia, foram lavradas várias multas para o motoqueiro e seu veículo. Ainda alterado, o rapaz continuava a oferecer resistência, informa a PM, chegando a se machucar com as algemas, utilizadas para evitar nova resistência.
O irônico dessa história é que o rapaz não foi identificado pela vítima de roubo de celular, ou seja, em tese, teria delitos bem menores para responder, caso tivesse obedecido a ordem inicial de parada. Agora tem uma fileira de problemas que deve prestar contas na esfera policial e na Justiça.
Ontem a Polícia Civil confirmou a tomada do depoimento do rapaz. Ele não foi autuado em flagrante e acabou liberado após prestar as declarações, como confirmou o superintendente da 8ª Subdivisão, Celso Vinicius Krososki.
Já ontem pela manhã outro motociclista foi preso. Desta vez um rapaz foragido do sistema prisional foi abordado pela PM, quando a sua condição foi constatada nos registros. Ele foi levado para a penitenciária em Maringá.
APERTA O CERCO – A polícias Civil e Militar estão apertando o cerco aos ladrões de telefones celulares. Estes aparelhos foram os principais alvos de assaltantes no mês de abril em Paranavaí, liderando as estatísticas com 19 ocorrências. Nas 22 cidades da região os roubos dos aparelhos respondem por 74% dos crimes com armas ou ameaças, informa a PM em levantamento estatístico.
Como adverte o delegado operacional da 8ª Subdivisão Policial de Paranavaí, Gustavo Bianchi, quem for pego com celular roubado vai responder pelo crime de receptação. Ele confirma ainda novas investigações para esclarecer o destino de tais aparelhos, equipamentos de alto valor comercial.