Pesquisa da CNI mostra que 82% querem se aposentar com até 60 anos
BRASÍLIA – Cerca de oito em cada dez brasileiros afirmam que as pessoas deveriam se aposentar com até 60 anos, segundo levantamento feito pela CNI (Confederação Nacional da Indústria).
A pesquisa mostra que quase dois terços (65%) dos entrevistados concordam totalmente ou parcialmente com uma idade mínima para aposentadoria, mas 75% não acham necessário que as pessoas se aposentem cada vez mais tarde, por causa do envelhecimento da população.
Essas são algumas das contradições apontadas pelo levantamento da CNI e que mostram como o tema é polêmico e será difícil para o governo convencer a população sobre a necessidade de uma reforma nessa área.
Entre os entrevistados, 42% afirmam que as pessoas deveriam se aposentar entre 50 e 55 anos e 31% apontam a faixa entre 56 e 60 anos. Os que apontam idade superior a essa são 17% (1% não respondeu). A idade média por tempo de contribuição está hoje próxima de 55 anos para os homens. As discussões entre especialistas apontam para idade mínima a partir de 65 anos, que subiria de acordo com a expectativa de vida.
O levantamento também mostra que quase metade das pessoas acha que os brasileiros se aposentam mais tarde que em países desenvolvidos, ao contrário do quem mostram os dados reais.
Quando é perguntada se, para garantir a manutenção das atuais regras para aposentadoria, a pessoa estaria disposta a pagar mais impostos, 75% discordam totalmente.
Segundo a CNI, 81% dizem que, se não for possível aumentar impostos (o que a maioria não quer mesmo), o governo deveria cortar em outras áreas: 26% sugerem cortar programas sociais como Bolsa Família e Minha Casa, Minha Vida e 22% citam os investimentos.
A confederação não perguntou diretamente se as pessoas são contra ou a favor de uma reforma. Na questão sobre qual a melhor opção para resolver o problema de que o INSS arrecada menos do que paga de benefícios, 39% dizem que o sistema de pagamento das aposentadorias deveria mudar para todos e 24% sugerem mudanças apenas para quem ainda não contribui para a Previdência.
São 10% os que defendem a manutenção das regras e 12% os que assinalaram a opção de mexer com quem já contribui, mas não se aposentou ainda.
Pesquisa feita pela Vox do Brasil para a CUT (Central Única dos Trabalhadores) em dezembro mostrou que 88% dos brasileiros dizem que "o governo não deveria dificultar as regras para aposentadorias".
O levantamento divulgado pela CUT foi feito com 2.000 pessoas entre os dias de 11 e 14 de dezembro, em 153 cidades. A CNI, em parceria com o Ibope Inteligência, entrevistou 2.002 pessoas em 143 municípios entre 4 e 7 de dezembro.
A pesquisa mostra que quase dois terços (65%) dos entrevistados concordam totalmente ou parcialmente com uma idade mínima para aposentadoria, mas 75% não acham necessário que as pessoas se aposentem cada vez mais tarde, por causa do envelhecimento da população.
Essas são algumas das contradições apontadas pelo levantamento da CNI e que mostram como o tema é polêmico e será difícil para o governo convencer a população sobre a necessidade de uma reforma nessa área.
Entre os entrevistados, 42% afirmam que as pessoas deveriam se aposentar entre 50 e 55 anos e 31% apontam a faixa entre 56 e 60 anos. Os que apontam idade superior a essa são 17% (1% não respondeu). A idade média por tempo de contribuição está hoje próxima de 55 anos para os homens. As discussões entre especialistas apontam para idade mínima a partir de 65 anos, que subiria de acordo com a expectativa de vida.
O levantamento também mostra que quase metade das pessoas acha que os brasileiros se aposentam mais tarde que em países desenvolvidos, ao contrário do quem mostram os dados reais.
Quando é perguntada se, para garantir a manutenção das atuais regras para aposentadoria, a pessoa estaria disposta a pagar mais impostos, 75% discordam totalmente.
Segundo a CNI, 81% dizem que, se não for possível aumentar impostos (o que a maioria não quer mesmo), o governo deveria cortar em outras áreas: 26% sugerem cortar programas sociais como Bolsa Família e Minha Casa, Minha Vida e 22% citam os investimentos.
A confederação não perguntou diretamente se as pessoas são contra ou a favor de uma reforma. Na questão sobre qual a melhor opção para resolver o problema de que o INSS arrecada menos do que paga de benefícios, 39% dizem que o sistema de pagamento das aposentadorias deveria mudar para todos e 24% sugerem mudanças apenas para quem ainda não contribui para a Previdência.
São 10% os que defendem a manutenção das regras e 12% os que assinalaram a opção de mexer com quem já contribui, mas não se aposentou ainda.
Pesquisa feita pela Vox do Brasil para a CUT (Central Única dos Trabalhadores) em dezembro mostrou que 88% dos brasileiros dizem que "o governo não deveria dificultar as regras para aposentadorias".
O levantamento divulgado pela CUT foi feito com 2.000 pessoas entre os dias de 11 e 14 de dezembro, em 153 cidades. A CNI, em parceria com o Ibope Inteligência, entrevistou 2.002 pessoas em 143 municípios entre 4 e 7 de dezembro.