Somos anunciadores da misericórdia divina

Ao instituir a “Festa da Misericórdia”, conforme as revelações de Jesus à santa polonesa Faustina Kowalska, São João Paulo II quis que a Igreja inteira festejasse no segundo domingo da Páscoa. Santa Faustina escreveu estas revelações em seu diário, mais tarde publicado e espalhado pelo mundo inteiro, por volta do começo da década de 30.
Nesse dia, o Senhor derrama, sem medida, a Sua misericórdia. Vivemos o tempo da misericórdia.
E nós podemos ver muitas pessoas serem atingidas por esses raios misericordiosos, pois são vários os testemunhos que recebemos na Canção Nova.
Eu posso dizer que também sou resultado da misericórdia do Senhor. Ele conhece a minha e a sua história e usou de misericórdia para conosco, resgatou-nos da situação que vivíamos e simplesmente nos amou.
No número 83 do seu diário, Santa Faustina traz o que Jesus mesmo lhe disse a respeito do significado da Sua misericórdia nesses tempos: “Escreve isto: Antes de vir como justo Juiz, venho como Rei da Misericórdia. Antes de vir o dia da justiça, nos céus será dado aos homens  este sinal: Apagar-se-á toda a luz no céu e haverá uma grande escuridão sobre a Terra. Então aparecerá o sinal da cruz no céu e dos orifícios, onde foram pregadas as mãos e os pés do Salvador sairão grandes luzes, que, por algum tempo, iluminarão a Terra. Isso acontecerá pouco antes do último dia”.
Nós somos bem-aventurados, porque acreditamos sem ter visto. Acreditamos na imensa misericórdia do Senhor e, por isso, a recebemos. E, por recebê-la, somos também anunciadores da misericórdia divina.
O Santuário do Pai das Misericórdias é um lugar de encontro, de perdão, de misericórdia, de acolhida e de experiência com o Pai. Ele vai atrair muitos filhos.
E virão, principalmente, pessoas necessitadas, doentes, aflitas que estão passando por tribulações. Chegarão aqui os “filhos pródigos”. Muitos que viviam em pecado, fora da Igreja. E o mais lindo é que serão atendidos e acolhidos na infinita misericórdia do Pai. Eles serão reconciliados. Nós veremos o Pai acolher cada um de Seus filhos na Sua misericórdia.

*Monsenhor Jonas Abib, fundador da Comunidade Canção Nova e presidente da Fundação João Paulo II, mantenedora do Sistema Canção Nova de Comunicação, em Cachoeira Paulista (SP).