Vice-líder do PT na Câmara diz que operação tenta semear “caos social”
BRASÍLIA – O vice-líder do PT na Câmara, Paulo Pimenta (RS), disse ontem que os investigadores da Lava Jato "extrapolaram as suas competências, agindo à revelia da lei" na operação deflagrada ontem, tentando semear "mais elementos de caos social".
Segundo ele, "o juiz Sergio Moro e os investigadores da Lava Jato atuam como se fossem juízes e promotores criminais do Estado de São Paulo".
A nova fase "Carbono 14" aproxima ainda mais os investigadores de Curitiba do assassinato do prefeito petista de Santo André (SP), Celso Daniel, ocorrido em 2002. Um dos presos ontem é o empresário Ronan Maria Pinto, dono do jornal "Diário do Grande ABC", cujo nome aparece ligado ao caso Celso Daniel.
Para Pimenta, tentar fazer um vínculo entre a morte de Celso Daniel e a investigação da Lava Jato na Petrobras "é tentar semear na opinião pública mais elementos de instabilidade, de caos social, de ódio".
"Se houve um assassinato, ele já foi esclarecido. Não tem nada a ver com a Lava Jato", afirmou. "Tentar reacender no imaginário da opinião pública uma tentativa de fazer um vínculo sobre a investigação da Lava Jato na Petrobras com este episódio é algo absolutamente artificial e absolutamente incompreensível".
“ESTRANHEZA” – O deputado disse causar "estranheza" o fato de que, sempre que há um ato favorável ao governo – como as manifestações de quinta (31), "imediatamente surge mais um fato para criar esse ambiente de espetáculo". "São questões já suficientemente tratadas na Justiça. Algumas delas inclusive transitadas em julgado. E que ressurgem agora requentadas", disse.
"São fatos que, de maneira alguma, se justificam estarem sendo investigados no âmbito da Lava Jato. Já foram objeto de investigações em outras oportunidades, e não há absolutamente nenhuma questão que envolva o PT nesses episódios ou o presidente Lula".
Na operação, foram cumpridos dois mandados de prisão temporária – de Ronan Maria Pinto e do ex-secretário-nacional do PT Silvio Pereira, conhecido como Silvinho – e dois de condução coercitiva – ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares e do jornalista e diretor editorial do site "Opera Mundi" Breno Altman.
Pimenta disse ainda que a nova operação "é mais uma tentativa de interferir no processo político brasileiro, e oferecer aos golpistas elementos que possam justificar a quebra do Estado democrático".
"Denunciamos essa politização excessiva do poder Judiciário na condução das investigações que dizem respeito à operação Lava Jato".
Segundo ele, "o juiz Sergio Moro e os investigadores da Lava Jato atuam como se fossem juízes e promotores criminais do Estado de São Paulo".
A nova fase "Carbono 14" aproxima ainda mais os investigadores de Curitiba do assassinato do prefeito petista de Santo André (SP), Celso Daniel, ocorrido em 2002. Um dos presos ontem é o empresário Ronan Maria Pinto, dono do jornal "Diário do Grande ABC", cujo nome aparece ligado ao caso Celso Daniel.
Para Pimenta, tentar fazer um vínculo entre a morte de Celso Daniel e a investigação da Lava Jato na Petrobras "é tentar semear na opinião pública mais elementos de instabilidade, de caos social, de ódio".
"Se houve um assassinato, ele já foi esclarecido. Não tem nada a ver com a Lava Jato", afirmou. "Tentar reacender no imaginário da opinião pública uma tentativa de fazer um vínculo sobre a investigação da Lava Jato na Petrobras com este episódio é algo absolutamente artificial e absolutamente incompreensível".
“ESTRANHEZA” – O deputado disse causar "estranheza" o fato de que, sempre que há um ato favorável ao governo – como as manifestações de quinta (31), "imediatamente surge mais um fato para criar esse ambiente de espetáculo". "São questões já suficientemente tratadas na Justiça. Algumas delas inclusive transitadas em julgado. E que ressurgem agora requentadas", disse.
"São fatos que, de maneira alguma, se justificam estarem sendo investigados no âmbito da Lava Jato. Já foram objeto de investigações em outras oportunidades, e não há absolutamente nenhuma questão que envolva o PT nesses episódios ou o presidente Lula".
Na operação, foram cumpridos dois mandados de prisão temporária – de Ronan Maria Pinto e do ex-secretário-nacional do PT Silvio Pereira, conhecido como Silvinho – e dois de condução coercitiva – ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares e do jornalista e diretor editorial do site "Opera Mundi" Breno Altman.
Pimenta disse ainda que a nova operação "é mais uma tentativa de interferir no processo político brasileiro, e oferecer aos golpistas elementos que possam justificar a quebra do Estado democrático".
"Denunciamos essa politização excessiva do poder Judiciário na condução das investigações que dizem respeito à operação Lava Jato".