O que é ser Pai
Feliz é o pai que descobre a sua importância e responsabilidade na formação dos filhos.
Que pode ser chamado de pai pelos filhos por ser uma pessoa que sabe educá-los e amá-los.
Que entende que sua função, seja de pai, padrasto ou pai espiritual, está para além da genética, mas sim na reciprocidade do amor e na dedicação.
A dimensão da paternidade, via de regra, só é possível compreender e sentir quando os pais podem se preparar melhor para a função paterna.
A bibliografia sobre as expectativas relacionadas à paternidade é mínima se comparada à “overdose” de conhecimentos acerca dos anseios que a maternidade suscita.
"Tornar-se pai" é um acontecimento ainda amplamente envolto em uma complicada trama de estereótipos e convencionalismos.
Durante a gestação da esposa e, principalmente no momento do parto, a função do pai é fundamental. Isso, apesar das atenções se voltarem inteiramente para a mãe e o bebê e, o homem por vezes se sentir meio que excluído dessa história toda.
É importante ressaltar, no entanto, que assim como ocorre com a maternidade, a paternidade não começa quando nasce o bebê.
Ela, a paternidade, tem início na própria história de vida do futuro pai.
Por exemplo, no hábito de cuidar e proteger os animais, no zelo com os irmãos mais novos, primos, como também, com a forma de se relacionar com seu próprio pai.
A figura paterna é tão fundamental quanto à materna porque ajuda a estruturar a identidade e moldar a personalidade dos filhos.
"O pai é o espelho no qual o filho se mira e o filho é o reflexo espelhado do pai".
O amor que os pais sentem, expresso em laços afetivos com seus filhos, é construído na própria sequência da vida.
Feliz é o pai que assume essa presença na vida de seus filhos, entendendo a relevância de seu papel na formação dos pequeninos.
Lembrando que no ciclo da vida, esse pai que cuidou e cuida dos filhos com sua presença e amor, possivelmente terá a mão amiga desses filhos para também lhe segurar na travessia da vida.
Colaboração de Márcia Spada