Paraná atende demanda dos professores e não tem pendência na pauta nacional
A secretária de Estado da Educação, professora Ana Seres, afirmou ontem, em Curitiba, que o Governo do Paraná atende as reivindicações dos professores da rede pública de ensino e que o Estado não tem pendências em relação à pauta nacional da categoria.
No Palácio Iguaçu, em Curitiba, Ana Seres recebeu os representantes do sindicato dos professores, que participaram de um movimento nacional dos trabalhadores da educação.
“A pauta é de um movimento nacional e o Paraná não se encaixa em nenhuma das reivindicações”, afirmou a secretária. Por exemplo, a entrega de escolas a organizações sociais não ocorre no Paraná.
O Paraná também não parcelou o pagamento de salários, como foi feito em outros estados. “Ao contrário, pagamos integralmente os salários e o décimo terceiro e ainda fizemos a reposição da inflação, o que não ocorreu em outros estados brasileiros”, afirmou Ana Seres. “Outro item da pauta nacional é a militarização de escolas, o que, igualmente, não acontece no Paraná”, completou.
PISO SALARIAL – Em relação ao piso nacional, Ana Seres lembrou que um professor em início de carreira no magistério do Paraná recebe, atualmente, remuneração mensal de R$ 3,6 mil (para jornada de 40 horas por semana), para o nível I da carreira, licenciatura plena. São R$ 2,8 mil de salário, mais R$ 800 de auxílio-transporte, o que totaliza a remuneração de R$ 3,6 mil.
Já o piso nacional dos professores, anunciado pelo governo federal, é de R$ 2,1 mil para 40 horas semanais. Esse valor já incorpora um incremento de 11%, pois antes era de R$ 1,9 mil. No Paraná, a remuneração aumentou em relação ao ano passado, também em virtude do reajuste concedido em janeiro, de 10,67%.
NOVOS CONCURSOS – Na reunião, a secretária confirmou a abertura dos protocolos para realização de novos concursos públicos na área da educação, uma das principais demandas do sindicato, e reiterou que já foram solicitados estudos para escalonamento dos pagamentos de progressões e promoções. "Estamos empenhados em resolver essa questão”, disse ela.
Ao final da reunião, foi definido que a categoria será recebida, na próxima semana, pelo novo chefe da Casa Civil, Valdir Rossoni, que assume o cargo no dia 21, para dar continuidade ao diálogo. (Fonte: ANPr)
Reposição será decidida junto com os Núcleos Regionais
Durante a reunião com os representantes do sindicato dos professores, a secretária da Educação, professora Ana Seres, disse que a decisão sobre a forma de reposição aos estudantes, devido ao dia parado pela mobilização nacional, será decidida após reunião com os 32 chefes de Núcleos Regionais da Educação. Eles estarão em Curitiba nas próximas segunda e terça-feira (21 e 22).
A orientação da Secretaria da Educação é que haja reposição (dia ou conteúdo) para que os estudantes não sejam prejudicados. Os detalhes serão definidos em conjunto entre a equipe técnica da Secretaria e as chefias de núcleos.
Conforme o levantamento da Secretaria, 32% das 2,1 mil escolas do Estado aderiram à paralisação.
No Palácio Iguaçu, em Curitiba, Ana Seres recebeu os representantes do sindicato dos professores, que participaram de um movimento nacional dos trabalhadores da educação.
“A pauta é de um movimento nacional e o Paraná não se encaixa em nenhuma das reivindicações”, afirmou a secretária. Por exemplo, a entrega de escolas a organizações sociais não ocorre no Paraná.
O Paraná também não parcelou o pagamento de salários, como foi feito em outros estados. “Ao contrário, pagamos integralmente os salários e o décimo terceiro e ainda fizemos a reposição da inflação, o que não ocorreu em outros estados brasileiros”, afirmou Ana Seres. “Outro item da pauta nacional é a militarização de escolas, o que, igualmente, não acontece no Paraná”, completou.
PISO SALARIAL – Em relação ao piso nacional, Ana Seres lembrou que um professor em início de carreira no magistério do Paraná recebe, atualmente, remuneração mensal de R$ 3,6 mil (para jornada de 40 horas por semana), para o nível I da carreira, licenciatura plena. São R$ 2,8 mil de salário, mais R$ 800 de auxílio-transporte, o que totaliza a remuneração de R$ 3,6 mil.
Já o piso nacional dos professores, anunciado pelo governo federal, é de R$ 2,1 mil para 40 horas semanais. Esse valor já incorpora um incremento de 11%, pois antes era de R$ 1,9 mil. No Paraná, a remuneração aumentou em relação ao ano passado, também em virtude do reajuste concedido em janeiro, de 10,67%.
NOVOS CONCURSOS – Na reunião, a secretária confirmou a abertura dos protocolos para realização de novos concursos públicos na área da educação, uma das principais demandas do sindicato, e reiterou que já foram solicitados estudos para escalonamento dos pagamentos de progressões e promoções. "Estamos empenhados em resolver essa questão”, disse ela.
Ao final da reunião, foi definido que a categoria será recebida, na próxima semana, pelo novo chefe da Casa Civil, Valdir Rossoni, que assume o cargo no dia 21, para dar continuidade ao diálogo. (Fonte: ANPr)
Reposição será decidida junto com os Núcleos Regionais
Durante a reunião com os representantes do sindicato dos professores, a secretária da Educação, professora Ana Seres, disse que a decisão sobre a forma de reposição aos estudantes, devido ao dia parado pela mobilização nacional, será decidida após reunião com os 32 chefes de Núcleos Regionais da Educação. Eles estarão em Curitiba nas próximas segunda e terça-feira (21 e 22).
A orientação da Secretaria da Educação é que haja reposição (dia ou conteúdo) para que os estudantes não sejam prejudicados. Os detalhes serão definidos em conjunto entre a equipe técnica da Secretaria e as chefias de núcleos.
Conforme o levantamento da Secretaria, 32% das 2,1 mil escolas do Estado aderiram à paralisação.