Presidente da CBF diz que comanda entidade como “unidade militar”
BRASÍLIA – O presidente interino da CBF, o coronel Antonio Carlos Nunes, disse ontem que administra a entidade "como uma unidade militar".
A declaração do cartola foi dada após o presidente da CPI do Futebol, o senador Romário (PSB-RJ), questioná-lo sobre quem manda atualmente na confederação.
"Administro a CBF como militar. Durante a carreira que fiz na gloriosa Polícia Militar do Pará, aprendi a comandar e a mandar. Administro como se administra as unidades militares", afirmou o coronel Nunes, como gosta de ser chamado.
Nunes foi convocado pelos senadores da CPI para prestar esclarecimentos em Brasília. Ele substitui Marco Polo Del Nero em janeiro após uma manobra da cúpula da entidade.
Em dezembro, o paraense de 77 anos foi eleito vice da CBF para entrar na vaga de José Maria Marin, que está preso nos EUA.
A manobra, classificada de "golpe" por Romário, evitou a posse do presidente da Federação Catarinense de Futebol, Delfim Peixoto, 75, que é vice da CBF e opositor de Del Nero.
Pelo estatuto da entidade, o vice mais velho assume o poder em caso de renúncia.
Del Nero está afastado da CBF desde dezembro após ser denunciado de se beneficiar de um esquema de recebimento de propina na venda de direitos de torneios no país e no exterior.
A declaração do cartola foi dada após o presidente da CPI do Futebol, o senador Romário (PSB-RJ), questioná-lo sobre quem manda atualmente na confederação.
"Administro a CBF como militar. Durante a carreira que fiz na gloriosa Polícia Militar do Pará, aprendi a comandar e a mandar. Administro como se administra as unidades militares", afirmou o coronel Nunes, como gosta de ser chamado.
Nunes foi convocado pelos senadores da CPI para prestar esclarecimentos em Brasília. Ele substitui Marco Polo Del Nero em janeiro após uma manobra da cúpula da entidade.
Em dezembro, o paraense de 77 anos foi eleito vice da CBF para entrar na vaga de José Maria Marin, que está preso nos EUA.
A manobra, classificada de "golpe" por Romário, evitou a posse do presidente da Federação Catarinense de Futebol, Delfim Peixoto, 75, que é vice da CBF e opositor de Del Nero.
Pelo estatuto da entidade, o vice mais velho assume o poder em caso de renúncia.
Del Nero está afastado da CBF desde dezembro após ser denunciado de se beneficiar de um esquema de recebimento de propina na venda de direitos de torneios no país e no exterior.