Pelo Paulista, Santos não sabe o que é derrota na Vila há quase cinco anos
SANTOS – O Corinthians tem números recentes dos quais pode se gabar. O atual campeão brasileiro está invicto em competições oficiais no ano (cinco vitórias e dois empates no Paulista e duas vitórias na Libertadores) e ultrapassou a marca de seis meses sem sofrer derrota dentro de seu estádio, em Itaquera.
O Santos, rival deste domingo (6), às 16h, na Vila Belmiro, pelo Paulista, se apoia justamente no seu próprio palco, mas em estatísticas ainda mais avassaladoras, para ascender na temporada.
A equipe não perde pelo Estadual dentro da Vila há quase cinco anos – desde 3 de abril de 2011, quando foi batida por 1 a 0 por outro rival, o Palmeiras. Desde então, são 37 jogos de invencibilidade, com 83,7% de aproveitamento dos pontos.
No período, também pela competição estadual, recebeu o Corinthians quatro vezes e venceu três – uma delas a histórica goleada por 5 a 1, em 2014. Ano, por sinal, em que somou 100% de aproveitamento nos dez jogos em que fez no estádio pelo Paulista.
"O que ajuda muito é que temos sempre muitos jogadores formados aqui, que entendem a história do estádio e da cidade. Eles sabem o que a Vila representa para o Santos", afirma Edu, ex-ponta do Santos e da seleção brasileira nas décadas de 1960 e 70.
A tese se comprova já na atual equipe titular. Dos 11 que devem iniciar o clássico, mais da metade é formada na Vila: os zagueiros Gustavo Henrique e Lucas Veríssimo, o lateral esquerdo Zeca, o volante Thiago Maia, o meia Serginho e o atacante Gabriel.
"A Vila é minha casa, a minha cozinha, a minha sala e o meu quarto. Conhecemos os atalhos", afirma Maia.
CRISE X TRANQUILIDADE – O Santos recorre ao seu estádio para mudar o rumo de uma temporada de início titubeante em campo e com turbulência nos bastidores.
Nesta semana, o problema foram os novos atrasos salariais, principalmente de direitos de imagem. Em nota, a diretoria santista assegurou já ter quitado as pendências financeiras com os jogadores.
Outro problema são os reflexos ainda sentidos pela negociação frustrada do centroavante Ricardo Oliveira com o futebol chinês. O artilheiro do Brasileiro e do Paulista na temporada passada voltou a treinar, após afastamento por dores no joelho, mas não esconde a tristeza por não ter se transferido.
O Corinthians, por sua vez, está embalado pela vitória por 1 a 0 conquistada com dificuldades sobre o Santa Fe (COL) pela Libertadores da América, no meio da semana passada, em Itaquera, e deve poupar jogadores para resistir à maratona de 16 jogos em apenas 53 dias – a série, iniciada em 11 de fevereiro, só terminará em 3 abril.
O Santos, rival deste domingo (6), às 16h, na Vila Belmiro, pelo Paulista, se apoia justamente no seu próprio palco, mas em estatísticas ainda mais avassaladoras, para ascender na temporada.
A equipe não perde pelo Estadual dentro da Vila há quase cinco anos – desde 3 de abril de 2011, quando foi batida por 1 a 0 por outro rival, o Palmeiras. Desde então, são 37 jogos de invencibilidade, com 83,7% de aproveitamento dos pontos.
No período, também pela competição estadual, recebeu o Corinthians quatro vezes e venceu três – uma delas a histórica goleada por 5 a 1, em 2014. Ano, por sinal, em que somou 100% de aproveitamento nos dez jogos em que fez no estádio pelo Paulista.
"O que ajuda muito é que temos sempre muitos jogadores formados aqui, que entendem a história do estádio e da cidade. Eles sabem o que a Vila representa para o Santos", afirma Edu, ex-ponta do Santos e da seleção brasileira nas décadas de 1960 e 70.
A tese se comprova já na atual equipe titular. Dos 11 que devem iniciar o clássico, mais da metade é formada na Vila: os zagueiros Gustavo Henrique e Lucas Veríssimo, o lateral esquerdo Zeca, o volante Thiago Maia, o meia Serginho e o atacante Gabriel.
"A Vila é minha casa, a minha cozinha, a minha sala e o meu quarto. Conhecemos os atalhos", afirma Maia.
CRISE X TRANQUILIDADE – O Santos recorre ao seu estádio para mudar o rumo de uma temporada de início titubeante em campo e com turbulência nos bastidores.
Nesta semana, o problema foram os novos atrasos salariais, principalmente de direitos de imagem. Em nota, a diretoria santista assegurou já ter quitado as pendências financeiras com os jogadores.
Outro problema são os reflexos ainda sentidos pela negociação frustrada do centroavante Ricardo Oliveira com o futebol chinês. O artilheiro do Brasileiro e do Paulista na temporada passada voltou a treinar, após afastamento por dores no joelho, mas não esconde a tristeza por não ter se transferido.
O Corinthians, por sua vez, está embalado pela vitória por 1 a 0 conquistada com dificuldades sobre o Santa Fe (COL) pela Libertadores da América, no meio da semana passada, em Itaquera, e deve poupar jogadores para resistir à maratona de 16 jogos em apenas 53 dias – a série, iniciada em 11 de fevereiro, só terminará em 3 abril.
SANTOS
Vanderlei; Victor Ferraz, Gustavo Henrique, Lucas Veríssimo e Zeca; Thiago Maia, Renato, Lucas Lima e Serginho; Gabriel e Ricardo Oliveira.
T.: Dorival Júnior
CORINTHIANS
Cássio; Fagner, Felipe, Yago e Uendel; Bruno Henrique, Rodriguinho, Guilherme e Giovanni Augusto; Lucca e André
T.: Tite
Estádio: Vila Belmiro
Árbitro: Flavio Rodrigues de Souza
TV: 16h, Globo e Band (para SP)