Cinco mortes por dengue este ano no PR

CURITIBA (ANPr) – Na terça-feira (26), a Secretaria da Saúde divulgou um novo boletim com a atualização dos números da dengue no Estado do Paraná. Desde agosto do ano passado, já são 2.693 casos confirmados, distribuídos em 153 municípios paranaenses. 
Até o momento, 11 cidades atingiram situação de epidemia. Além de Munhoz de Mello, Santa Isabel do Ivaí, Paranaguá, Cambará, Mamborê, Itambaracá e Guaraci – que já faziam parte da lista – agora também foram incluídos os municípios de Rancho Alegre, Santo Antônio do Paraíso, Assai e Nova Aliança do Ivaí. 
O novo informe traz ainda a confirmação de três novas mortes por dengue no Estado. Os óbitos aconteceram entre 11 e 24 de janeiro nas cidades de Paranaguá (2) e Foz do Iguaçu (1). Com isso, sobe para cinco o número de mortes pela doença neste ano. 
“Após uma criteriosa investigação, com a avaliação dos prontuários e de uma série de exames laboratoriais, hoje podemos atestar que a dengue foi a principal causa da morte desses pacientes”, ressaltou a chefe do Centro Estadual de Vigilância Ambiental, Ivana Belmonte. 
Os óbitos de Paranaguá dizem respeito a uma idosa de 89 anos e um homem de 34 anos. Os dois tinham histórico de doença crônica. Já a morte de Foz do Iguaçu foi de uma jovem de 27 anos, sem nenhuma doença pré-existente. 
GRUPO DE RISCO – Toda a população está susceptível a contrair a dengue, mas há pessoas que estão mais vulneráveis a desenvolver a forma grave da doença. 
Este grupo de risco é composto principalmente por idosos, gestantes, dependentes químicos e pessoas com algum tipo de doença crônica pré-existente, como hipertensão arterial, diabetes mellitus, anemia falciforme e doença renal crônica, entre outras. 
Em 2016, das cinco mortes causadas pela dengue no Estado, três estavam ligadas a este grupo de risco. Especialistas afirmam que o vírus se manifesta de forma diferente, fazendo com que o quadro clínico do indivíduo se agrave mais rapidamente. 
O diagnóstico precoce e o tratamento imediato reduzem significativamente as chances de agravamento do caso.