“Até quando não crerão em mim?” (Números 10.10-19)

Quando há conflitos entre pessoas que nos cercam, somos quase sempre envolvidos por uma das partes, ou tentamos nos afastar do problema. A decisão sobre a atitude a tomar é difícil, cria tensões. No texto bíblico assinalado, Moisés nos ensina como devemos agir. Ele esteve diretamente ligado ao conflito entre os espias da Terra Prometida, pois ele os havia designado, por vontade de Deus, e lhes dera a orientação necessária, animando-os a enfrentar a tarefa. Ele era o responsável pelo povo e sua condução através do deserto. Chegou a ser tentado com a maior prova a que um ser humano pode ser submetido: a oferta de poder. Deus lhe propõe em sua ira, a destruir o povo de Israel, que lhe desobedecera, e fazer de Moisés o novo patriarca de um povo ainda maior e forte, e herdeiro da promessa messiânica. 
Moisés se porta com sabedoria, modéstia e consideração. Exerce outro poder, o da intercessão e do desprendimento pessoal. Ora em favor do povo rebelde; faz com que o Senhor reafirme a aliança feita com este povo anteriormente, em termos de perdão, misericórdia e paz. Por causa do pecado, o ser humano se opõe a Deus e precisa ser reconduzido a Ele; isto é possível através das orações e intercessões dos crentes, pelo anúncio da certeza de que Deus é justo e ao mesmo tempo perdoador. 
Através de seu Filho, nos deu a salvação. Basta crer nisso. A certeza de que podemos contar com o perdão de Deus e seu amor, nos fortalece e nos encoraja a enfrentar os nossos conflitos; encoraja-nos a sermos conciliadores e pregadores da paz. 
Oração: “Senhor Deus, és grande em misericórdia e perdão e inocentas o culpado através de Cristo. Assim, pedimos, aumenta a nossa fé e diminui os nossos conflitos, por amor de teu Filho Jesus. Amém”.