Somos gente e não só caracteres digitais
A era digital tem inúmeras vantagens. Estamos conectados a tudo e a todos. Damos ciência ao mundo de quem nós somos, quais são os nossos valores e, por meio das redes sociais nos tornamos até mesmo formadores de opinião.
É agradável poder participar e compartilhar com familiares e amigos que estão distantes alguns dos momentos de alegria e de novidade que estamos vivendo.
Reencontrar antigos amigos e familiares pelas redes sociais pode ser uma excelente conquista no campo afetivo. No campo profissional, pode ser muito útil o recurso das redes sociais, permitindo, democraticamente, que os trabalhos sejam por ela divulgados.
No entanto, quando o assunto é a verdadeira "amizade", devemos proceder com cautela. Isso porque, a internet pode gerar uma falsa sensação de rede de apoio, criando um falso alter que, não cuidado com razoabilidade, pode afetar até mesmo a nossa autoestima na vida real.
Amigo de verdade é aquela pessoa com a qual podemos contar quando estamos em uma situação de vulnerabilidade (quando não estamos bem) e a quem confiamos o nosso lado feio.
Um amigo é alguém com quem podemos contar para chegar junto com ações e atitudes, não com meras palavras de apoio solidário.
Os relacionamentos, principalmente de amigos, cultivados verdadeiramente, são importantíssimos para nossa saúde emocional porque somos gente e não meros códigos digitais.
O tempo disponível para estar de alma presente com nossos verdadeiros amigos parece ter se escasseado.
Como se tornou comum encontrar pessoas reunidas, mais preocupadas em fazer selfies do que aproveitarem do lugar em que estão e se entregarem com calma e alma aos encontros, desfrutando de uma boa conversa e do prazer do encontro.
Observamos um mau uso das redes sociais quando privilegiamos nosso tempo com desconhecidos virtuais em detrimento do esvaziamento dos encontros reais, fundamentais para a criação de laços afetivos mais sólidos.
Como pais e educadores esse cuidado deve ser ainda maior já que as crianças aprendem, acima de tudo, por meio dos exemplos. Por isso, precisamos reavaliar nosso comportamento como usuários digitais.
Usando as redes sociais com moderação, poderemos contribuir para o seu uso saudável, como também, demonstrar o valor e a importância de verdadeiros amigos.
O importante é lembrar que vínculo afetivo entre amigos se constrói e se mantém na vida, também fora das redes sociais.
Principalmente, com tempo passado com os amigos, dividindo uma boa refeição, filme, jogo, bate-papo etc., com as imagens verdadeiras de quem somos.
Assim, poderemos criar uma rede de apoio que, conquanto menor do que a virtual, seja mais densa e que não nos deixará na mão quando, mais cedo ou mais tarde, precisemos dela.
Minha recomendação: ligue para um amigo e marque um encontro!
É agradável poder participar e compartilhar com familiares e amigos que estão distantes alguns dos momentos de alegria e de novidade que estamos vivendo.
Reencontrar antigos amigos e familiares pelas redes sociais pode ser uma excelente conquista no campo afetivo. No campo profissional, pode ser muito útil o recurso das redes sociais, permitindo, democraticamente, que os trabalhos sejam por ela divulgados.
No entanto, quando o assunto é a verdadeira "amizade", devemos proceder com cautela. Isso porque, a internet pode gerar uma falsa sensação de rede de apoio, criando um falso alter que, não cuidado com razoabilidade, pode afetar até mesmo a nossa autoestima na vida real.
Amigo de verdade é aquela pessoa com a qual podemos contar quando estamos em uma situação de vulnerabilidade (quando não estamos bem) e a quem confiamos o nosso lado feio.
Um amigo é alguém com quem podemos contar para chegar junto com ações e atitudes, não com meras palavras de apoio solidário.
Os relacionamentos, principalmente de amigos, cultivados verdadeiramente, são importantíssimos para nossa saúde emocional porque somos gente e não meros códigos digitais.
O tempo disponível para estar de alma presente com nossos verdadeiros amigos parece ter se escasseado.
Como se tornou comum encontrar pessoas reunidas, mais preocupadas em fazer selfies do que aproveitarem do lugar em que estão e se entregarem com calma e alma aos encontros, desfrutando de uma boa conversa e do prazer do encontro.
Observamos um mau uso das redes sociais quando privilegiamos nosso tempo com desconhecidos virtuais em detrimento do esvaziamento dos encontros reais, fundamentais para a criação de laços afetivos mais sólidos.
Como pais e educadores esse cuidado deve ser ainda maior já que as crianças aprendem, acima de tudo, por meio dos exemplos. Por isso, precisamos reavaliar nosso comportamento como usuários digitais.
Usando as redes sociais com moderação, poderemos contribuir para o seu uso saudável, como também, demonstrar o valor e a importância de verdadeiros amigos.
O importante é lembrar que vínculo afetivo entre amigos se constrói e se mantém na vida, também fora das redes sociais.
Principalmente, com tempo passado com os amigos, dividindo uma boa refeição, filme, jogo, bate-papo etc., com as imagens verdadeiras de quem somos.
Assim, poderemos criar uma rede de apoio que, conquanto menor do que a virtual, seja mais densa e que não nos deixará na mão quando, mais cedo ou mais tarde, precisemos dela.
Minha recomendação: ligue para um amigo e marque um encontro!
Colaboração de Márcia Spada