Briga com Aidar foi adrenalina para Juvenal, diz presidente do São Paulo

O presidente do São Paulo, Carlos Augusto de Barros e Silva, conhecido como Leco, afirmou que Juvenal Juvêncio se abasteceu da adrenalina da briga para derrubar Carlos Miguel Aidar nos últimos meses de vida.
Juvenal morreu ontem. Leco disse que o viu feliz após a renúncia do ex-presidente, que deixou o Morumbi sob acusações de corrupção.
"Falei com ele algumas vezes. Ele demonstrou que estava feliz com os acontecimentos. Mas não falou nada marcante", disse Leco, durante o velório do presidente que esteve à frente do clube por quatro mandatos.
"[A briga para tirar Aidar] Foi certamente uma grande motivação. Uma adrenalina que ele usou para ver o final da última gestão. E certamente, quando isso terminou, ele ficou muito relaxado. Quando as coisas se arrumaram, o alívio foi muito grande", completou.
Para Leco, Juvenal não foi o melhor presidente da história do São Paulo, mas está entre os grandes. "Tenho até uma certa tranquilidade de afirmar isso. O Laudo Natel coloca o Juvenal Juvêncio como o maior presidente. Eu não o coloco como o maior, mas certamente um dos grandes", afirmou.
Sobre a perda do cartola, Leco lamentou. "Vivemos hoje um dia de imensa tristeza, mas é também um dia de impulso, de energia para conduzir o São Paulo".