Quando a conversa se transforma em grito!
A criança tampa os ouvidos e chora: “Mamãe, não precisa gritar”. Mas o grito é um hábito difícil de largar. A explicação quase sempre é o cansaço: depois de um dia inteiro de trabalho, que pai ou mãe não explodem com o filho desobediente?
Na atual geração de pais, em que as leves palmadas ou qualquer outra medida de limite disciplinar foram praticamente banidas do repertório educativo, elevar a voz se transformou no recurso mais utilizado para impor disciplina.
Parece que o grito é a nova surra.
A maioria dos pais se sente sem ferramentas para disciplinar seus filhos e acaba gritando.
Depois sentem culpa e passam por um período de autocontrole, mas acabam apelando para os berros novamente, criando um padrão familiar/repetitivo.
Será que nos tornamos uma geração que berra?
Levantar a voz é a reação mais fácil e rápida, aquela que todos os pais cometem.
Entretanto, os críticos do grito paterno e materno afirmam que ele assusta a criança sem ter efeito pedagógico. “Quando você grita com seu filho, ele não assimila suas palavras. Ouve o volume de sua voz e sente sua raiva”, a criança pode até obedecer na hora, mas não há efeitos de médio e longo prazo.
Não há aprendizado. Repare como no dia seguinte você provavelmente berrará as mesmas coisas.
Logo, o grito paterno ou materno ao invés de funcionar como um instrumento de correção, representa apenas uma explosão emocional. Revela a perda da autoridade e controle familiar.
O diálogo é a melhor forma de educar, mas a criança precisa lidar com a ideia de que pais também ficam nervosos, irritados ou cansados.
Quais são as causas frequentes do grito?
Brigas entre irmãos, desobediência na hora de tomar banho, dos deveres com a casa ou estudar, são as maiores causas dos gritos.
O conceito de bom pai ou de boa mãe é construído pela cultura de cada lugar e cada período. E é flexível – desde que não coloque em risco a integridade física e mental das crianças.
Não é um eventual momento de gritos de pais nervosos que irá traumatizá-las.
O problema, é a repetição e a padronização do comportamento agressivo.
“O grito deve ser uma exceção"
Se ele se tornar a norma na relação entre pais e filhos, se os pais estão sempre alterados, talvez seja hora de repensar a educação familiar e, em situações em que não se tenha mais controle, procurar uma ajuda profissional.
A mudança desse mau hábito, certamente irá beneficiar a qualidade do vínculo familiar, deixando para os filhos a boa herança de saber conversar, do bem dizer.
Na atual geração de pais, em que as leves palmadas ou qualquer outra medida de limite disciplinar foram praticamente banidas do repertório educativo, elevar a voz se transformou no recurso mais utilizado para impor disciplina.
Parece que o grito é a nova surra.
A maioria dos pais se sente sem ferramentas para disciplinar seus filhos e acaba gritando.
Depois sentem culpa e passam por um período de autocontrole, mas acabam apelando para os berros novamente, criando um padrão familiar/repetitivo.
Será que nos tornamos uma geração que berra?
Levantar a voz é a reação mais fácil e rápida, aquela que todos os pais cometem.
Entretanto, os críticos do grito paterno e materno afirmam que ele assusta a criança sem ter efeito pedagógico. “Quando você grita com seu filho, ele não assimila suas palavras. Ouve o volume de sua voz e sente sua raiva”, a criança pode até obedecer na hora, mas não há efeitos de médio e longo prazo.
Não há aprendizado. Repare como no dia seguinte você provavelmente berrará as mesmas coisas.
Logo, o grito paterno ou materno ao invés de funcionar como um instrumento de correção, representa apenas uma explosão emocional. Revela a perda da autoridade e controle familiar.
O diálogo é a melhor forma de educar, mas a criança precisa lidar com a ideia de que pais também ficam nervosos, irritados ou cansados.
Quais são as causas frequentes do grito?
Brigas entre irmãos, desobediência na hora de tomar banho, dos deveres com a casa ou estudar, são as maiores causas dos gritos.
O conceito de bom pai ou de boa mãe é construído pela cultura de cada lugar e cada período. E é flexível – desde que não coloque em risco a integridade física e mental das crianças.
Não é um eventual momento de gritos de pais nervosos que irá traumatizá-las.
O problema, é a repetição e a padronização do comportamento agressivo.
“O grito deve ser uma exceção"
Se ele se tornar a norma na relação entre pais e filhos, se os pais estão sempre alterados, talvez seja hora de repensar a educação familiar e, em situações em que não se tenha mais controle, procurar uma ajuda profissional.
A mudança desse mau hábito, certamente irá beneficiar a qualidade do vínculo familiar, deixando para os filhos a boa herança de saber conversar, do bem dizer.
Colaboração de Márcia Spada