Longe da crise, avicultura do PR gera emprego e distribui renda

MARINGÁ – As indústrias avícolas do Paraná resistiram à crise econômica e cresceram em abate e exportação de carne de frango ao longo do ano. Distante do cenário negativo do país, o setor continua gerando empregos e distribuindo renda a todos os elos da cadeia produtiva.
“Todos ganham com a avicultura. Daquele que cuida do aviário, do dono da propriedade e do galpão, ao transportador e ao funcionário do frigorífico”, destacou o presidente do Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar), Domingos Martins, durante o Jantar do Galo 2015.
O evento aconteceu no último dia 20 na sede do Grupo GTFoods em Maringá e contou com a presença de lideranças do setor produtivo e também político.
Destaque para o diretor administrativo do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo-Sul (BRDE), Orlando Pessuti, e o deputado federal (PMDB-PR), Sergio Souza. Para o Sindiavipar, o momento era de celebração.
“Se todo mundo trabalhasse com a realidade que a indústria avícola do estado trabalha e tivesse a felicidade que tivemos durante o ano, a história do Brasil seria outra, completamente diferente”, ressaltou Martins em seu discurso.
Os números de abate ilustram o pronunciamento do presidente. Segundo dados do Sindiavipar, 1,39 bilhão de cabeças de frango foram abatidas no estado entre janeiro e outubro de 2015, contra 1,30 bilhão registrado no mesmo período do ano passado. Até dezembro, o setor espera superar o recorde de 1,5 bilhão de aves em 12 meses. As exportações seguem o ritmo da produção, com crescimento de 21% no terceiro trimestre deste ano em comparação a 2014.
Na opinião do diretor industrial do Grupo GTFoods, Ciliomar Tortola, o mercado poderia ter sido mais generoso, mas não deixou de ser promissor.
“A lição que tiramos a cada crise é que o empresário precisa sair da zona de conforto, evitar a acomodação e começar a analisar e acompanhar os custos de perto”. Durante o Jantar do Galo, o Grupo assinou a ampliação de um convênio com o BRDE que vai destinar até R$ 100 milhões para construção de novos aviários.