Santa Casa esclarece informações sobre doação de órgãos

Na edição de 25 de novembro, última quarta-feira, o Diário do Noroeste publicou matéria sobre doação de órgãos em Paranavaí (É preciso falar sobre doação de órgãos). O texto explicava como o processo se dá, desde a comprovação da morte do doador até o transporte do que será transplantado.
Ontem, a vice-coordenadora da Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante (Cihdott) da Santa Casa, Aline Barbieri, fez alguns esclarecimentos sobre a matéria.
Segundo explicou, a equipe de captação de órgãos de Paranavaí é responsável apenas pela retirada dos globos oculares. No caso de coração, pâncreas, fígado e rins, profissionais de outras cidades são chamados para fazer o procedimento.
Aline também informou que o tempo limite destacado na matéria refere-se ao período após a retirada dos órgãos até a conclusão do transplante no receptor: coração, de duas a três horas; pâncreas, de três a quatro horas; fígado, até quatro horas; e rins, até 24 horas.
Outro ponto que mereceu ser esclarecido, disse a vice-coordenadora da Cihdott, diz respeito à idade dos doadores. O limite de três a 70 anos só é válido para pacientes que morrem por parada cardiorrespiratória e para retirada do globo ocular. Se a causa for morte encefálica, não há restrição de idade.
Por último, Aline informou que o preenchimento das partes retiradas para doação só é realizado no lugar dos ossos e dos globos oculares. A retirada de outros órgãos não provoca deformidade no corpo do doador.