“Então tu és Rei”? Que rei sou eu?
O texto de Daniel 7 foi escrito entre 167-164 A.C. trata, numa visão da dominação dos poderes do mundo por Deus: um leão, um urso, uma pantera e um monstro que supera todos os outros, simbolizam os poderes mundanos antidivinos dos medos, persas, babilônios e sírios. Eles são aniquilados por Deus. Em seguida o reinado é transferido para um ser que se parece com um “Filho do Homem”, Dn 7,13s. É indiscutível que o “semelhante ao homem” também exprime um segundo sentido simbólico: os reinos do mundo até então tinham caráter bestial, a nova soberania do mundo será humana.
O título “Vivente, na linha do Antigo Testamento indica Deus que na plenitude da vida supera todo elemento humano, toda limitação de tempo. Quando ouvimos em Ex 3,14, Deus revelar o seu nome: “EU SOU AQUELE QUE SOU, ISTO É, JAVÉ, É O VIVENTE”. Podemos afirmar que para o Apocalipse Deus é “AQUELE QUE É, ERA E VIRÁ.” AP 1,8; 4,8; 11,7; 16,5ss QUE É, QUE ERA. A sua ação salvífica abrange tudo, por isso domina tudo com seu poder.
FOI – É – SERÁ = JAVÉ – É. É: ação do Espírito – santificar. Era: o Pai – criou a vida – batismo. Vem : o Filho – salvar – Vida – Vida Nova – Amizade.
Interessante notar que ao longo da história, reinos, impérios dominaram o mundo, cada qual com suas características: Mas foram-se as épocas e os grandes impérios ruíram e vieram outros. Numa comparação do império romano, que dominou e oprimiu sob o símbolo da águia ostentada pelas legiões que percorriam o vasto império. Hoje o império americano, domina e oprime de um outro modo, mas não por acaso o símbolo que o representa é o mesmo, a águia.
Um dia o povo se reuniu, foi a Samuel e pediu: “Queremos um rei que nos governe” Todas as nações têm um rei. “Só nós é que não o temos”. Samuel percebeu que o povo não tinha mais confiança em Deus e queria imitar os outros povos, ser governado por um homem. Samuel falou ao povo dos direitos do rei: escravos, terras, mordomias, luxo, riquezas, exército. E Samuel acrescentou: “Por necessitais de um rei, que vos governe como todos os povos pagãos? Deus é o vosso rei! Mas uma vez o conflito entre a fé e a realidade se tornava presente: Fé – Deus é nosso rei. Pedir um rei era rejeitar a Deus. Realidade: Se não tivermos um rei – morreremos. O texto de 2 Sm 17,2.7ss mostra o julgamento da monarquia. “Fez o mal aos olhos do Senhor”. “aconteceu porque os filhos de Israel tinham pecado contra o Senhor seu Deus…”
Interessante notar que, o pequeno “Reino de Israel” oprimido ao longo dos tempos por vários dominadores, permanece e a esperança de que “Um Rei Justo e Santo o Libertaria. Isto se mantém na promessa que Deus faz a Davi através do profeta Natan: “Eu firmarei para sempre o seu trono real: Tua casa e teu reino estão estabelecidos para sempre diante de mim e o teu trono está firme para sempre” 2 Sm 7,13.16 Quando o anjo anuncia a Maria diz: “Eis que conceberás e darás à luz um filho e lhe porás o nome de Jesus. “Ele será grande será chamado Filho do altíssimo, e o Senhor Deus lhe dará o trono de seu pai Davi e reinará eternamente na casa de Jacó, e o seu reino não terá fim”. Aqui se vê realizada a profecia. E Jesus disse-lhes: “Os reis dos pagãos dominam como senhores, e os que exercem sobre eles autoridade chamam-se benfeitores. Que não seja assim entre vós; mas o que entre vós é o maior torne-se o último, e o que governa seja como o Servo”. Lc 22,24-26.
Chamamos Jesus Cristo de Rei. É preciso ter cuidado, porém, quanto ao significado que se dá a esta afirmação. É rei, mas de maneira original. Só assim encontraremos a autoridade de seu atributo régio.
O Reino de Jesus não se parece em nada com um sistema de monarquia. O seu trono é desconcertante: é a cruz. Realiza-se como rei sendo Servo. Servindo sempre, sendo o último, estando, à disposição de todos, esquecendo-se de si. Cristo é rei, não possuindo domínios, mas dando tudo, dando-se até o fim, a sua própria vida. Dá a saúde, o perdão, a paz, a alegria, o sentido de vida, a esperança.
O evangelho de João tem a preocupação de mostrar que, passando pela cruz e morte, Jesus atua a realeza. É rei porque dá a vida pelo povo. O Reino de Jesus não é daqui, não é dessa ordem de coisas. Ele vem do Pai e do Espírito, e comunica a vida para todos.
A solenidade de Cristo Rei, encerrando o Ano Litúrgico, afirma substancialmente duas: 1. Há um ÚNICO ABSOLUTO NA HISTÓRIA: É DEUS QUE, COM SEU FILHO, INSTAURA NO MUNDO SEU REINO DE JUSTIÇA E VERDADE. O reino é serviço e amor total. Todas as expressões e manifestações de poder que não se enquadram dentro do serviço e do amor total são ilegítimas e usurpadoras de poder. 2. O Reino de Deus foi confiado à Comunidade cristã. Somos reino e sacerdotes para Deus. Nossa tarefa é trabalhar para que o reino aconteça em nossa história.
O título “Vivente, na linha do Antigo Testamento indica Deus que na plenitude da vida supera todo elemento humano, toda limitação de tempo. Quando ouvimos em Ex 3,14, Deus revelar o seu nome: “EU SOU AQUELE QUE SOU, ISTO É, JAVÉ, É O VIVENTE”. Podemos afirmar que para o Apocalipse Deus é “AQUELE QUE É, ERA E VIRÁ.” AP 1,8; 4,8; 11,7; 16,5ss QUE É, QUE ERA. A sua ação salvífica abrange tudo, por isso domina tudo com seu poder.
FOI – É – SERÁ = JAVÉ – É. É: ação do Espírito – santificar. Era: o Pai – criou a vida – batismo. Vem : o Filho – salvar – Vida – Vida Nova – Amizade.
Interessante notar que ao longo da história, reinos, impérios dominaram o mundo, cada qual com suas características: Mas foram-se as épocas e os grandes impérios ruíram e vieram outros. Numa comparação do império romano, que dominou e oprimiu sob o símbolo da águia ostentada pelas legiões que percorriam o vasto império. Hoje o império americano, domina e oprime de um outro modo, mas não por acaso o símbolo que o representa é o mesmo, a águia.
Um dia o povo se reuniu, foi a Samuel e pediu: “Queremos um rei que nos governe” Todas as nações têm um rei. “Só nós é que não o temos”. Samuel percebeu que o povo não tinha mais confiança em Deus e queria imitar os outros povos, ser governado por um homem. Samuel falou ao povo dos direitos do rei: escravos, terras, mordomias, luxo, riquezas, exército. E Samuel acrescentou: “Por necessitais de um rei, que vos governe como todos os povos pagãos? Deus é o vosso rei! Mas uma vez o conflito entre a fé e a realidade se tornava presente: Fé – Deus é nosso rei. Pedir um rei era rejeitar a Deus. Realidade: Se não tivermos um rei – morreremos. O texto de 2 Sm 17,2.7ss mostra o julgamento da monarquia. “Fez o mal aos olhos do Senhor”. “aconteceu porque os filhos de Israel tinham pecado contra o Senhor seu Deus…”
Interessante notar que, o pequeno “Reino de Israel” oprimido ao longo dos tempos por vários dominadores, permanece e a esperança de que “Um Rei Justo e Santo o Libertaria. Isto se mantém na promessa que Deus faz a Davi através do profeta Natan: “Eu firmarei para sempre o seu trono real: Tua casa e teu reino estão estabelecidos para sempre diante de mim e o teu trono está firme para sempre” 2 Sm 7,13.16 Quando o anjo anuncia a Maria diz: “Eis que conceberás e darás à luz um filho e lhe porás o nome de Jesus. “Ele será grande será chamado Filho do altíssimo, e o Senhor Deus lhe dará o trono de seu pai Davi e reinará eternamente na casa de Jacó, e o seu reino não terá fim”. Aqui se vê realizada a profecia. E Jesus disse-lhes: “Os reis dos pagãos dominam como senhores, e os que exercem sobre eles autoridade chamam-se benfeitores. Que não seja assim entre vós; mas o que entre vós é o maior torne-se o último, e o que governa seja como o Servo”. Lc 22,24-26.
Chamamos Jesus Cristo de Rei. É preciso ter cuidado, porém, quanto ao significado que se dá a esta afirmação. É rei, mas de maneira original. Só assim encontraremos a autoridade de seu atributo régio.
O Reino de Jesus não se parece em nada com um sistema de monarquia. O seu trono é desconcertante: é a cruz. Realiza-se como rei sendo Servo. Servindo sempre, sendo o último, estando, à disposição de todos, esquecendo-se de si. Cristo é rei, não possuindo domínios, mas dando tudo, dando-se até o fim, a sua própria vida. Dá a saúde, o perdão, a paz, a alegria, o sentido de vida, a esperança.
O evangelho de João tem a preocupação de mostrar que, passando pela cruz e morte, Jesus atua a realeza. É rei porque dá a vida pelo povo. O Reino de Jesus não é daqui, não é dessa ordem de coisas. Ele vem do Pai e do Espírito, e comunica a vida para todos.
A solenidade de Cristo Rei, encerrando o Ano Litúrgico, afirma substancialmente duas: 1. Há um ÚNICO ABSOLUTO NA HISTÓRIA: É DEUS QUE, COM SEU FILHO, INSTAURA NO MUNDO SEU REINO DE JUSTIÇA E VERDADE. O reino é serviço e amor total. Todas as expressões e manifestações de poder que não se enquadram dentro do serviço e do amor total são ilegítimas e usurpadoras de poder. 2. O Reino de Deus foi confiado à Comunidade cristã. Somos reino e sacerdotes para Deus. Nossa tarefa é trabalhar para que o reino aconteça em nossa história.
Frei Filomeno dos Santos O. Carm.