Cunha critica cortes do governo e diz ser “pouco provável” aprovar CPMF
O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), criticou o corte de R$ 26 bilhões anunciado pelo governo e afirmou ainda ser "pouco provável" que haja consenso no Congresso para a aprovação de um imposto sobre operações financeiras, como a antiga CPMF.
"O governo está com a base frágil. O tema já é polêmico. Acho temeroso querer condicionar a isso o processo de ajuste", avaliou o peemedebista. "É como se eles jogassem a bola para cá, mas a bola está com eles".
Cunha recebeu, antes do anúncio do corte, uma ligação da presidente Dilma Rousseff, durante a qual disse ter relatado dificuldades sobre a aprovação de algumas das propostas anunciadas.
Apesar de ter rompido formalmente com o governo em julho, Cunha disse que não vai obstruir a tramitação de um eventual projeto de aumento de impostos, mas reafirmou ser pessoalmente contrário esse tipo de mudança.
Ele se posicionou de forma crítica também ao formato de algumas mudanças. "75% dos cortes são dependentes de terceiros. São pseudo cortes. A parte do governo, os 25%, são sobre as despesas discricionárias. Não vejo um corte efetivo".
Apesar disso, Cunha afirmou a necessidade de "aplaudir" a iniciativa do governo de anunciar os cortes.
"O governo está com a base frágil. O tema já é polêmico. Acho temeroso querer condicionar a isso o processo de ajuste", avaliou o peemedebista. "É como se eles jogassem a bola para cá, mas a bola está com eles".
Cunha recebeu, antes do anúncio do corte, uma ligação da presidente Dilma Rousseff, durante a qual disse ter relatado dificuldades sobre a aprovação de algumas das propostas anunciadas.
Apesar de ter rompido formalmente com o governo em julho, Cunha disse que não vai obstruir a tramitação de um eventual projeto de aumento de impostos, mas reafirmou ser pessoalmente contrário esse tipo de mudança.
Ele se posicionou de forma crítica também ao formato de algumas mudanças. "75% dos cortes são dependentes de terceiros. São pseudo cortes. A parte do governo, os 25%, são sobre as despesas discricionárias. Não vejo um corte efetivo".
Apesar disso, Cunha afirmou a necessidade de "aplaudir" a iniciativa do governo de anunciar os cortes.