Redes sociais – A linha tênue entre e o “Pop” e o ridículo

Pop é uma abreviatura da palavra "popular", que é usada tanto em inglês como em português. Esta palavra pode ter diversos sentidos, tudo depende de como e em que momento ela é empregada.
Pop pode ser a abreviatura de "cultura popular", ou seja, a cultura de um povo que existe na sociedade.
Será que algumas pessoas não estão beirando o ridículo para serem pop?
Uma das necessidades mais básicas do ser humano é amar e ser amado.
Nas redes sociais, a realização desse desejo se manifesta através das curtidas ou “linkes”. Porém devemos ter cautela e sensibilidade sobre o que vale a pena publicar, curtir ou compartilhar, e o que nos colocará em situações ridículas ou comprometedoras.
Mais do que compartilhar links e informações e fazer novas amizades, as redes sociais funcionam como diários virtuais em tempo real.
São comuns posts de gente narrando a rotina, reclamando do trabalho, mostrando a roupa do dia, o prato do almoço ou exibindo sua localização: na academia, na faculdade, no hospital ou na balada. Isso sem contar os "selfies" (autorretratos), ou os 10 selfies apenas mudando a posição do cabelo, um sorriso e/ou piscada.
Existe uma linha tênue entre o que é interessante e o que é ridículo quando se trata das publicações nas redes sociais.
Percebo que algumas pessoas já passaram desse limite há muito tempo. Tem gente que faz das suas postagens um verdadeiro “diário do descartável e insignificante”. Sua timeline descreve detalhadamente tudo o que comeu (com fotos do prato), que horas acordou (com um “Acordei! Bom dia Sol seu lindo!), que horas dormiu (com um “fui”), sem falar dos "#partiuacademia", entre outras informações bastante relevantes para toda a nação!
Cada vez mais as pessoas perdem a noção do certo e errado, agradável e repugnante, ético e vulgar. Por vezes, fazem tanta confusão como se sua capacidade de julgamento estivesse abalada. Fuga da realidade? Necessidade de ser Pop?
Por isso, é importante o seguinte questionamento:
Postar ou não postar, eis a questão?
Vivemos uma realidade na qual o que se fala, curte, quem seguimos e tudo mais, pode ser usado a favor e contra tanto em âmbito pessoal como profissional.
Os especialistas em recrutamento e seleção já fazem utilização das redes sociais para analisar o perfil dos seus candidatos. Ficam sabendo sobre hábitos, grupos que fazem parte, opiniões, nível cultural, conhecimentos gerais, etc.
Frases mal postadas, erros de português, manifestações preconceituosas, xingamentos, declarações desnecessárias com certeza depõem contra você.
Se tiver dúvida, lembre-se que as redes sociais seguem a vida real, assim, pense quais situações não seriam adequadas tomar na frente de seus pares do trabalho/família/amigos e reproduza esse conceito para as redes socais. Como pode ver, são inúmeras as situações a serem evitadas.
Para postar, basta ter bom senso e utilizar as redes sociais com inteligência, tendo a consciência do impacto das suas ações. Coloque em uma balança os pontos positivos e negativos de uma postagem. Isso pode parecer chato, e até tirar um pouco da graça dessas redes, mas essa é a única forma de garantir que o postado nas redes sociais não lhe trará problemas pessoais e profissionais.
Preserve sua imagem. Felicidade não é o que está na rede mundial, mas sim o que está em sua mente e em seu coração!

*Fabiano Brum. Escritor e palestrante nas áreas de motivação, vendas, cooperativismo, empreendedorismo e educação. Graduado em Ciências Contábeis, Pós-Graduado em Gestão Empresarial, vem se destacando em todo o Brasil pela maneira inteligente e criativa com que alia seu conhecimento musical aos temas de seus treinamentos, tornando-os dinâmicos, motivadores e altamente participativos. É autor do livro AFINANDO PARA O SUCESSO – Motivação, Carreira e Marketing Pessoal, coautor de 5 livros nas áreas de gestão, vendas, motivação e coaching. Diretor da Brum Desenvolvimento Profissional Ltda.
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