Ipea destaca Maringá como cidade com índice muito baixo de vulnerabilidade social
MARINGÁ – O Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea) divulgou esta semana o Índice de Vulnerabilidade Social (IVS), que aponta que entre as cidades do Paraná com mais de 200 mil habitantes, Maringá é a única que tem o índice muito baixo.
Na comparação geral com todos os 399 municípios do Estado, a Cidade Canção fica em segundo lugar, atrás somente de Quatro Pontes (aproximadamente 320 km distante de Maringá), município da região Oeste, próximo a Toledo.
Os dados divulgados pelo Ipea estão dentro do Atlas da Vulnerabilidade Social nos Municípios Brasileiros. Em todo o País, Maringá ocupa a 44ª posição no ranking, à frente de todas as capitais do Brasil.
A composição do IVS aborda o índice de Trabalho e Renda, índice de Capital Humano e o índice de Infraestrutura Urbana, que têm o mesmo peso na formação dos dados. O Atlas considera também os dados do Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2000 a 2010.
Na divulgação anterior, Maringá era considerada uma cidade de baixo IVS. A vulnerabilidade social analisada pelo índice é referente à ausência ou insuficiência de recursos ou estruturas, como fluxo de renda, condições adequadas de moradia e acesso a serviços de educação. Para a secretária interina de Assistência Social e Cidadania, Rosa Maria Marques de Souza, a melhoria se deve aos projetos de acompanhamento que o município vem realizando.
“Temos acompanhado as famílias em situação de risco por meio dos CRAS, onde oferecemos uma equipe preparada para dar a atenção necessária a essas famílias. Além disso, também oferecemos cursos profissionalizantes que possibilitam a geração de renda e o aprendizado de uma nova profissão e também cuidamos da segurança alimentar através de várias ferramentas, como o Cartão Benefício Eventual, que substitui a cesta básica possibilitando autonomia das famílias que precisam”, destacou.
Maringá também teve esse resultado a partir da redução da mortalidade infantil, que diminuiu de 20,4 por mil habitantes registrados em 2000 para 11,05 mil em 2010. De acordo com a Secretaria de Saúde, atualmente esses dados têm variado de 8 a 10 por mil e, nesse sentido, o programa Mãe Maringaense implantado em 2013 tem buscado alternativas para reduzir ainda mais esse número. A proposta faz o acompanhamento de toda a gestação, além de oferecer programas de incentivo ao aleitamento materno.
Na área da educação, os dados positivos são observados a partir da redução do número de crianças e adolescentes fora da escola, graças ao acompanhamento diário dos profissionais e a proximidade com a família dos alunos.
Os índices de analfabetismo da população também justificam a melhoria: a diminuição registrada em 2010 garantiu a entrega do Selo Município Livre do Analfabetismo, criado em 2007 dentro do Programa Brasil Alfabetizado. A certificação é conferida aos municípios que atingem a alfabetização de mais de 96% da população.
Na comparação geral com todos os 399 municípios do Estado, a Cidade Canção fica em segundo lugar, atrás somente de Quatro Pontes (aproximadamente 320 km distante de Maringá), município da região Oeste, próximo a Toledo.
Os dados divulgados pelo Ipea estão dentro do Atlas da Vulnerabilidade Social nos Municípios Brasileiros. Em todo o País, Maringá ocupa a 44ª posição no ranking, à frente de todas as capitais do Brasil.
A composição do IVS aborda o índice de Trabalho e Renda, índice de Capital Humano e o índice de Infraestrutura Urbana, que têm o mesmo peso na formação dos dados. O Atlas considera também os dados do Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2000 a 2010.
Na divulgação anterior, Maringá era considerada uma cidade de baixo IVS. A vulnerabilidade social analisada pelo índice é referente à ausência ou insuficiência de recursos ou estruturas, como fluxo de renda, condições adequadas de moradia e acesso a serviços de educação. Para a secretária interina de Assistência Social e Cidadania, Rosa Maria Marques de Souza, a melhoria se deve aos projetos de acompanhamento que o município vem realizando.
“Temos acompanhado as famílias em situação de risco por meio dos CRAS, onde oferecemos uma equipe preparada para dar a atenção necessária a essas famílias. Além disso, também oferecemos cursos profissionalizantes que possibilitam a geração de renda e o aprendizado de uma nova profissão e também cuidamos da segurança alimentar através de várias ferramentas, como o Cartão Benefício Eventual, que substitui a cesta básica possibilitando autonomia das famílias que precisam”, destacou.
Maringá também teve esse resultado a partir da redução da mortalidade infantil, que diminuiu de 20,4 por mil habitantes registrados em 2000 para 11,05 mil em 2010. De acordo com a Secretaria de Saúde, atualmente esses dados têm variado de 8 a 10 por mil e, nesse sentido, o programa Mãe Maringaense implantado em 2013 tem buscado alternativas para reduzir ainda mais esse número. A proposta faz o acompanhamento de toda a gestação, além de oferecer programas de incentivo ao aleitamento materno.
Na área da educação, os dados positivos são observados a partir da redução do número de crianças e adolescentes fora da escola, graças ao acompanhamento diário dos profissionais e a proximidade com a família dos alunos.
Os índices de analfabetismo da população também justificam a melhoria: a diminuição registrada em 2010 garantiu a entrega do Selo Município Livre do Analfabetismo, criado em 2007 dentro do Programa Brasil Alfabetizado. A certificação é conferida aos municípios que atingem a alfabetização de mais de 96% da população.