Guerra é a única alternativa se acordo com Irã não for aprovado, diz Obama
SÃO PAULO (FOLHAPRESS) – O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, fez uma defesa, ontem, do acordo nuclear com o Irã e o comparou com o pacto de não proliferação atômico assinado com a União Soviética na década de 1960.
Em discurso na American University, o mandatário disse que a única alternativa ao acordo com o Irã seria uma nova guerra no Oriente Médio. Isso, para ele, seria pior para todos os países.
A rejeição a este acordo nos deixa com uma só alternativa: uma nova guerra no Oriente Médio", afirmou. "Uma guerra nuclear seria muito mais perigosa para a América, para Israel e para o mundo do que este acordo."
Ele criticou os rivais republicanos que tentam derrubar a proposta e ironizou a defesa da continuidade das sanções contra o Irã como uma forma de pressioná-los a renunciar ao programa nuclear.
"Estes argumentos não se baseiam no conhecimento sobre a sociedade iraniana. Sanções sozinhas não serão capazes de desmantelar todo o programa nuclear. Tentem derrubar este acordo e vocês conseguirão um pacto melhor. Para o Irã."
Com o discurso, Obama tenta relacionar o acordo nuclear à tradição diplomática americana, que mantém relações inclusive com nações mais hostis, como é o caso iraniano.
A escolha da American University e do dia 5 de agosto para fazer o discurso foi proposital. Foi na instituição que John F. Kennedy defendeu o desarmamento nuclear antes do fim da Guerra Fria, em 26 de julho de 1963.
Já o 5 de agosto foi o dia em que Kennedy assinou o acordo banindo testes nucleares na atmosfera ou na água. O pacto foi firmado também pelos então premiê britânico, Harold Macmillan, e líder soviético, Nikita Khruschev.
O governo americano também incentivou as comparações com os dois acordos. O porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, disse que os dois acordos diplomáticos mostram a efetividade da diplomacia.
Em discurso na American University, o mandatário disse que a única alternativa ao acordo com o Irã seria uma nova guerra no Oriente Médio. Isso, para ele, seria pior para todos os países.
A rejeição a este acordo nos deixa com uma só alternativa: uma nova guerra no Oriente Médio", afirmou. "Uma guerra nuclear seria muito mais perigosa para a América, para Israel e para o mundo do que este acordo."
Ele criticou os rivais republicanos que tentam derrubar a proposta e ironizou a defesa da continuidade das sanções contra o Irã como uma forma de pressioná-los a renunciar ao programa nuclear.
"Estes argumentos não se baseiam no conhecimento sobre a sociedade iraniana. Sanções sozinhas não serão capazes de desmantelar todo o programa nuclear. Tentem derrubar este acordo e vocês conseguirão um pacto melhor. Para o Irã."
Com o discurso, Obama tenta relacionar o acordo nuclear à tradição diplomática americana, que mantém relações inclusive com nações mais hostis, como é o caso iraniano.
A escolha da American University e do dia 5 de agosto para fazer o discurso foi proposital. Foi na instituição que John F. Kennedy defendeu o desarmamento nuclear antes do fim da Guerra Fria, em 26 de julho de 1963.
Já o 5 de agosto foi o dia em que Kennedy assinou o acordo banindo testes nucleares na atmosfera ou na água. O pacto foi firmado também pelos então premiê britânico, Harold Macmillan, e líder soviético, Nikita Khruschev.
O governo americano também incentivou as comparações com os dois acordos. O porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, disse que os dois acordos diplomáticos mostram a efetividade da diplomacia.