Pivô de caso Amarilla diz que erros foram “sem querer”

SÃO PAULO (FOLHAPRESS) – Ex-representante da Comissão de Arbitragem da Conmebol, Abel Gnecco negou ontem, em entrevista ao jornal "Olé", que tenha havido um esquema de manipulação de resultados para prejudicar o Corinthians contra o Boca Juniors na Libertadores de 2013.
Em conversas gravadas por escuta telefônica e divulgadas em junho, Gnecco fala com Julio Grondona, então presidente da AFA (Associação do Futebol Argentino), sobre a escolha de Carlos Amarilla como árbitro da partida.
"Saiu bem ao fim, ninguém queria esse louco de m… e o maior reforço que o Boca teve no último ano foi o Amarilla", disse Grondona em dado momento da conversa.
Gnecco diz que foi um comentário informal e "boleiro" de Grondona.
"Ele disse isso porque aqui [na Argentina] não queriam o Amarilla, e disse com ironia que ele acabou sendo um reforço do Boca. Ele disse sem má fé e foi um comentário ‘boleiro’. Mas aqui distorcem tudo", disse.
Ele disse que os erros de Amarilla e seus assistentes não foram intencionais.
"Foi sem querer, são erros que qualquer árbitro pode cometer. E dois erros foram do assistente, os impedimentos ele não pode ver", afirmou.