Qualidade da carne depende de genética e alimento de qualidade
De nada adianta investir em pecuária e até mesmo em genética se, na propriedade, não houver um alimento de qualidade para fornecer ao rebanho.
Conforme o médico-veterinário Tiago Coelho Gimenes, da Cocamar em Umuarama (PR), no sistema de integração lavoura, pecuária e floresta (ILPF), o pecuarista tem pastagem em qualidade e volume para acomodar os animais.
“Com esse sistema, há disponibilidade de pasto o ano inteiro”, afirma Gimenes, lembrando que em áreas de pastagens degradadas ocorre escassez de alimento nos meses frios.
ENGORDA – Com a ILPF, que adota o plantio de capim braquiária logo depois da colheita da soja, é possível não apenas suportar os meses mais críticos da estação fria, como possibilitar até mesmo que os animais adquiram peso.
Na fazenda mantida pela Cocamar em Iporã, a 50km de Umuarama, no último inverno foi registrado um ganho de peso médio de 300 gramas por animal/dia – exemplificou. Isso, segundo Gimenes, é regra nas propriedades onde se faz a ILPF, dada a abundância de comida.
PERDA – Mas na região noroeste, ainda se vê animais perdendo peso em fazendas de pecuária extensiva, porque os pastos se acabam com o frio, configurando o indesejável “efeito sanfona”. “Se um pecuarista tradicional tem mil cabeças, e se elas emagrecem 500 gramas por dia cada uma na época crítica do inverno, quanto de carne se perde?”, questiona o médico-veterinário.
Isto vai representar prejuízo, mais tempo para a engorda do rebanho no pasto a um custo consequentemente mais alto, sem falar da qualidade da carne, que tende a ser inferior a dos novilhos precoces.
Conforme o médico-veterinário Tiago Coelho Gimenes, da Cocamar em Umuarama (PR), no sistema de integração lavoura, pecuária e floresta (ILPF), o pecuarista tem pastagem em qualidade e volume para acomodar os animais.
“Com esse sistema, há disponibilidade de pasto o ano inteiro”, afirma Gimenes, lembrando que em áreas de pastagens degradadas ocorre escassez de alimento nos meses frios.
ENGORDA – Com a ILPF, que adota o plantio de capim braquiária logo depois da colheita da soja, é possível não apenas suportar os meses mais críticos da estação fria, como possibilitar até mesmo que os animais adquiram peso.
Na fazenda mantida pela Cocamar em Iporã, a 50km de Umuarama, no último inverno foi registrado um ganho de peso médio de 300 gramas por animal/dia – exemplificou. Isso, segundo Gimenes, é regra nas propriedades onde se faz a ILPF, dada a abundância de comida.
PERDA – Mas na região noroeste, ainda se vê animais perdendo peso em fazendas de pecuária extensiva, porque os pastos se acabam com o frio, configurando o indesejável “efeito sanfona”. “Se um pecuarista tradicional tem mil cabeças, e se elas emagrecem 500 gramas por dia cada uma na época crítica do inverno, quanto de carne se perde?”, questiona o médico-veterinário.
Isto vai representar prejuízo, mais tempo para a engorda do rebanho no pasto a um custo consequentemente mais alto, sem falar da qualidade da carne, que tende a ser inferior a dos novilhos precoces.