Lousa digital equipa 2% das classes do país, indica estudo

SÃO PAULO (FOLHAPRESS) – A tecnologia das lousas digitais ainda engatinha no Brasil, indica estudo mundial divulgado pela consultoria britânica Future Source.
Enquanto no país apenas 2% das salas de aula têm a tecnologia, nos EUA e no Canadá o equipamento pode ser encontrado em metade das classes. No Reino Unido, o índice chega a 98%.
Na prática, a lousa digital funciona como um tablet gigante, com tela sensível ao toque. O professor pode aumentar o conteúdo, usar o zoom ou destacar pontos importantes com setas desenhadas com os dedos. Tudo em cores e em conexão com a internet, se for necessário.
Cada equipamento – nacional ou importado – custa entre R$ 5.000 e R$ 10 mil.
Apesar de sozinho o quadro não garantir educação de qualidade, ele é uma ferramenta interessante, dizem os especialistas.
"A presença da lousa digital planejada tem grandes chances de alcançar resultados que o professor, na ausência do equipamento, teria mais dificuldade de conseguir", diz Marcus Maltempi, professor da Unesp e estudioso de novas tecnologias aplicadas à educação.
O custo das lousas digitais ainda é considerado um obstáculo para que a tecnologia seja mais disseminada.
Por causa disso, enquanto o tradicional Colégio Dante Alighieri, em São Paulo, optou pela compra de um equipamento tradicional, a Universidade Estácio de Sá optou por outro caminho.
A empresa desenvolveu sua própria lousa, que gerou o depósito de uma patente.