Amaporã, Paraíso do Norte e Paranavaí lideram ranking Firjan
De acordo com o índice, oito de cada 10 municípios brasileiros estão em situação fiscal difícil ou crítica, um reflexo da crise econômica nacional que atingiu os cofres das Prefeituras.
Verifica-se que de 2012 para 2013 aumentou de 69,8% para 74,5% (conceito C – razoável para D – ruim) o percentual de municípios que desceram no índice. Também diminuíram de 30,2% para 25,6% as Prefeituras com os melhores conceitos (de A – excelente para B – bom).
Em todo o País, 15,8% das Prefeituras foram bem avaliadas, enquanto que no Paraná o índice sobe para 25,5%. O IFGF médio no Paraná (0,5286) ficou acima da média nacional (0,4545).
Nenhum município paranaense figura entre os 500 piores do País e 60 estão entre os 500 melhores índices. Os municípios do Paraná apresentaram desempenho superior à média nacional em quatro de cinco indicadores: receita própria, gastos com pessoal, investimentos e liquidez.
A exceção é o custo da dívida, índice em que os paranaenses tiveram a menor média do Brasil. A razão seriam indexações desfavoráveis, com dívidas atreladas à taxa Selic e ao IGP-M.
Entre os municípios da região da Amunpar, Amaporã foi o que melhor ficou classificado: 14º no Estado e 142º no Brasil. Seu melhor desempenho foi em liquidez, custo da dívida e Investimentos, obtendo conceito A nos três itens; seguindo-se gastos com pessoal em que obteve conceito B e receita, conceito D, obtendo no IFGF o conceito B.
Paraíso do Norte ficou em 18º lugar no Estado e 175º no Brasil, obtendo conceito A em liquidez, custo da dívida e investimentos; B no IFGF e gastos com pessoal e D em receita.
Por sua vez, Paranavaí ficou em 46º lugar no Estado e 375º no Brasil. O melhor desempenho foi em investimentos, em que obteve conceito A, seguindo-se conceito B no IFGF, receita e custo da dívida e C em liquidez e gastos com pessoal.
COMO LER
-O índice varia de 0 a 1. Quanto maior, melhor a gestão fiscal.
-5.243 municípios (96,5% da população) foram avaliados.
-Como é a classificação: Conceito A (Gestão de excelência: 0,8 a 1,0); Conceito B (Boa gestão: 0,6 a 0,8); Conceito C (Gestão em dificuldade: 0,4 a 0,6); Conceito D (Gestão crítica: 0 a 0,4)
PRINCIPAIS RESULTADOS
-No Brasil: Índice geral: 0,4545; O melhor: Conceição do Mato Dentro-MG, com 0,9572; O pior: Barro Preto-BA, com 0,0426
-Mais da metade (50,6%) dos municípios brasileiros apresentaram situação fiscal difícil (conceito C).
-Um terço (33,6%), ficou em situação crítica (conceito D).
-Só 18 prefeituras obtiveram excelência em gestão fiscal (conceito A). Em 2012, eram 74.
-Razões da queda:
1) As despesas com pessoal cresceram mais do que as receitas, sendo que três mil prefeituras regrediram neste indicador.
2) O nível de investimentos piorou em 3,6 mil prefeituras. As transferências por meio de convênios com Estados e União caíram 36,4%.