Greve na Unespar continua sem prazo para acabar
Ainda não será na próxima semana a retomada das aulas na Universidade Estadual do Paraná (Unespar), Campus Paranavaí – a exemplo das demais universidades do Estado. Em greve há quase dois meses, os funcionários reivindicam reposição salarial, entre outras conquistas.
Na semana que passou havia a expectativa de evolução por conta da apreciação do projeto de lei que garantia a reposição de 8,37% nos salários dos servidores. Porém, a mesma foi rejeitada na Comissão de Constituição e Justiça – CCJ. Nova tentativa está sendo feita por deputados da oposição, incluindo a possibilidade de levar a plenário. Desdobramentos devem acontecer entre segunda e terça-feira.
Até lá não haverá assembleia, já que não há qualquer fato novo, informa o professor Renan Bandeirante Araújo, integrante do Comando de Greve. Ele confirmou que ontem à tarde participaria de uma reunião de avaliação e para definir as próximas ações. No entanto, reforça, a possibilidade de assembleia para novas decisões só após os próximos passos do legislativo em relação ao tema.
Além das questões salariais, instituições estaduais de ensino superior como a Unespar e a UENP – Universidade Estadual do Norte do Paraná, pleiteiam autonomia universitária. Um ponto em comum é a saída do chamado Meta 4 – o sistema de RH Paraná. O
sistema controla despesas e, portanto, retira a autonomia das universidades, reclama a comando. Para o Governo, uma forma de contabilizar.
O PROJETO – O projeto de lei em questão estabelece o pagamento de um reajuste de 3,45% aos servidores, em parcela única, no mês de outubro, para todos os servidores. O valor é referente ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) entre maio e dezembro de 2014.
Com a mudança da data-base para janeiro, no início do próximo ano haveria reposição integral da inflação do ano de 2015, também medida pelo IPCA. Hoje, o índice projetado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) é de 8,37%.
O substitutivo também estabelece para 1º de janeiro de 2017 a data de revisão anual das tabelas de vencimento do funcionalismo estadual, com a aplicação integral do IPCA do ano anterior. Além disso, o governo vai conceder adicional de 1% para todas as categorias. A partir de 2017, a data-base do funcionalismo voltaria para 1º de maio, com reposição do IPCA acumulado entre janeiro e abril.
O LADO DOS ACADÊMICOS – Os acadêmicos estão apreensivos, mas apoiam a luta dos professores e funcionários. O presidente do Diretório central dos estudantes – DCE – Vítor Hugo Chab, entende que o movimento é uma forma de mostrar o descontentamento com as ações do Governo.
Ele disse ser contrário à reposição de aulas aos sábados e defende um calendário que seja construído a partir do diálogo. No final de semana há dificuldade de transporte, sobretudo, de quem depende dos serviços privados.
A Universidade atende demanda regional do Noroeste do Paraná, além do Oeste de São Paulo e Sul do Mato Grosso do Sul. Outro desafio é garantir que os formandos consigam concluir o curso. Para tal, tem havido alguma flexibilização para quem precisa fazer estágio.
A INSTITUIÇÃO – A Unespar é a terceira maior universidade mantida pelo Governo do Paraná em número de estudantes. São 12.600 alunos (cerca de 2.300 em Paranavaí), 800 professores e 260 agentes universitários. A instituição conta com 70 cursos de graduação (11 em Paranavaí) distribuídos em 16 Centros de Área e 36 cursos de especialização, e dois mestrados.
Além da antiga Fafipa, as faculdades estaduais que formam a Unespar são: Escola de Música e Belas Artes do Paraná, Faculdade de Artes do Paraná, Faculdade Estadual de Ciências e Letras de Campo Mourão, Faculdade Estadual de Ciências Econômicas de Apucarana, Faculdade Estadual de Filosofia, Ciências e Letras de Paranaguá, Faculdade Estadual de Filosofia, Ciências e Letras de União da Vitória e também conta com a Escola de Segurança Pública.
Na semana que passou havia a expectativa de evolução por conta da apreciação do projeto de lei que garantia a reposição de 8,37% nos salários dos servidores. Porém, a mesma foi rejeitada na Comissão de Constituição e Justiça – CCJ. Nova tentativa está sendo feita por deputados da oposição, incluindo a possibilidade de levar a plenário. Desdobramentos devem acontecer entre segunda e terça-feira.
Até lá não haverá assembleia, já que não há qualquer fato novo, informa o professor Renan Bandeirante Araújo, integrante do Comando de Greve. Ele confirmou que ontem à tarde participaria de uma reunião de avaliação e para definir as próximas ações. No entanto, reforça, a possibilidade de assembleia para novas decisões só após os próximos passos do legislativo em relação ao tema.
Além das questões salariais, instituições estaduais de ensino superior como a Unespar e a UENP – Universidade Estadual do Norte do Paraná, pleiteiam autonomia universitária. Um ponto em comum é a saída do chamado Meta 4 – o sistema de RH Paraná. O
sistema controla despesas e, portanto, retira a autonomia das universidades, reclama a comando. Para o Governo, uma forma de contabilizar.
O PROJETO – O projeto de lei em questão estabelece o pagamento de um reajuste de 3,45% aos servidores, em parcela única, no mês de outubro, para todos os servidores. O valor é referente ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) entre maio e dezembro de 2014.
Com a mudança da data-base para janeiro, no início do próximo ano haveria reposição integral da inflação do ano de 2015, também medida pelo IPCA. Hoje, o índice projetado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) é de 8,37%.
O substitutivo também estabelece para 1º de janeiro de 2017 a data de revisão anual das tabelas de vencimento do funcionalismo estadual, com a aplicação integral do IPCA do ano anterior. Além disso, o governo vai conceder adicional de 1% para todas as categorias. A partir de 2017, a data-base do funcionalismo voltaria para 1º de maio, com reposição do IPCA acumulado entre janeiro e abril.
O LADO DOS ACADÊMICOS – Os acadêmicos estão apreensivos, mas apoiam a luta dos professores e funcionários. O presidente do Diretório central dos estudantes – DCE – Vítor Hugo Chab, entende que o movimento é uma forma de mostrar o descontentamento com as ações do Governo.
Ele disse ser contrário à reposição de aulas aos sábados e defende um calendário que seja construído a partir do diálogo. No final de semana há dificuldade de transporte, sobretudo, de quem depende dos serviços privados.
A Universidade atende demanda regional do Noroeste do Paraná, além do Oeste de São Paulo e Sul do Mato Grosso do Sul. Outro desafio é garantir que os formandos consigam concluir o curso. Para tal, tem havido alguma flexibilização para quem precisa fazer estágio.
A INSTITUIÇÃO – A Unespar é a terceira maior universidade mantida pelo Governo do Paraná em número de estudantes. São 12.600 alunos (cerca de 2.300 em Paranavaí), 800 professores e 260 agentes universitários. A instituição conta com 70 cursos de graduação (11 em Paranavaí) distribuídos em 16 Centros de Área e 36 cursos de especialização, e dois mestrados.
Além da antiga Fafipa, as faculdades estaduais que formam a Unespar são: Escola de Música e Belas Artes do Paraná, Faculdade de Artes do Paraná, Faculdade Estadual de Ciências e Letras de Campo Mourão, Faculdade Estadual de Ciências Econômicas de Apucarana, Faculdade Estadual de Filosofia, Ciências e Letras de Paranaguá, Faculdade Estadual de Filosofia, Ciências e Letras de União da Vitória e também conta com a Escola de Segurança Pública.