Líder do governo diz que país “quebra” se MPs do ajuste não forem aprovadas
BRASÍLIA (FOLHAPRESS) – O líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), acusou senadores do PT contrários ao ajuste fiscal de Dilma Rousseff de fazer "firula" e afirmou que o país "quebra" caso o Senado não aprove as medidas provisórias de aperto nos gastos trabalhistas e previdenciários.
"O país quebra se não votarmos as medidas provisórias. (…) Quebra porque desacelera, não cria expectativa, não sinaliza para o ambiente econômico do país. Essa não votação [das MPs do pacote] pode inviabilizar politicamente a economia do país", afirmou Guimarães em entrevista coletiva.
Após muita resistência, inclusive de deputados do PT, a Câmara aprovou nas últimas semanas as MPs 664 e 665, que endurecem as regras para acesso a benefícios como o seguro-desemprego e a pensão por morte.
O Senado adiou a votação dessas propostas para a semana que vem e, na visão do governo, a Casa tem que aprová-las sem modificação. Isso porque se houver alteração, as MPs voltam para a Câmara, que, como reconhece o próprio Guimarães, não terá tempo hábil para nova votação.
Pelas regras de tramitação das MPs, o Congresso tem até o dia 1º de junho para votá-las. Caso contrário, elas caducam.
"O país quebra se não votarmos as medidas provisórias. (…) Quebra porque desacelera, não cria expectativa, não sinaliza para o ambiente econômico do país. Essa não votação [das MPs do pacote] pode inviabilizar politicamente a economia do país", afirmou Guimarães em entrevista coletiva.
Após muita resistência, inclusive de deputados do PT, a Câmara aprovou nas últimas semanas as MPs 664 e 665, que endurecem as regras para acesso a benefícios como o seguro-desemprego e a pensão por morte.
O Senado adiou a votação dessas propostas para a semana que vem e, na visão do governo, a Casa tem que aprová-las sem modificação. Isso porque se houver alteração, as MPs voltam para a Câmara, que, como reconhece o próprio Guimarães, não terá tempo hábil para nova votação.
Pelas regras de tramitação das MPs, o Congresso tem até o dia 1º de junho para votá-las. Caso contrário, elas caducam.