Verdade é pior do que empresas estão dispostas a assumir, diz empreiteiro
BRASÍLIA – O ex-presidente da Camargo Corrêa, Dalton Avancini, que firmou acordo de delação premiada com a Operação Lava Jato, afirmou ontem à CPI da Petrobras que as outras empresas envolvidas no esquema de corrupção não estão dispostas a assumir a verdade.
Avancini respondeu isso ao ser questionado sobre as acusações da Odebrecht de que as acusações contra a empresa feitas pelos delatores da Camargo Corrêa se tratavam de "vingança concorrencial".
"Ao assinar um termo de colaboração, eu me comprometi a dizer essencialmente a verdade. Apontar a verdade sobre o fato dessas concorrências [serem combinadas previamente], essas empresas estão envolvidas e infelizmente a verdade é um pouco mais dura do que o que elas estão hoje dispostas a assumir", afirmou.
Avancini definiu como "profundo arrependimento" seu sentimento em relação à participação na corrupção e disse lamentar por não ter tido "a coragem e a força para romper com um processo que acontecia".
Avancini respondeu isso ao ser questionado sobre as acusações da Odebrecht de que as acusações contra a empresa feitas pelos delatores da Camargo Corrêa se tratavam de "vingança concorrencial".
"Ao assinar um termo de colaboração, eu me comprometi a dizer essencialmente a verdade. Apontar a verdade sobre o fato dessas concorrências [serem combinadas previamente], essas empresas estão envolvidas e infelizmente a verdade é um pouco mais dura do que o que elas estão hoje dispostas a assumir", afirmou.
Avancini definiu como "profundo arrependimento" seu sentimento em relação à participação na corrupção e disse lamentar por não ter tido "a coragem e a força para romper com um processo que acontecia".