Confirmados 16 casos de zika vírus no país
BRASÍLIA (ABR) – O Ministério da Saúde confirmou ontem um total de 16 casos de zika vírus no país – oito na Bahia e oito no Rio Grande do Norte. A doença é transmitida por meio da picada do Aedes aegypti, mesmo mosquito transmissor da dengue.
As amostras foram encaminhadas aos laboratórios de referência do Instituto Evandro Chagas e ao Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos para avaliação. Análises feitas pelo Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Federal da Bahia já haviam indicado resultado preliminar para a presença do vírus.
O zika vírus foi isolado pela primeira vez em 1947, a partir de amostras de macacos usados como sentinelas para a detecção da febre amarela, na Floresta Zika, em Uganda. Ele é considerado endêmico no leste e oeste do continente africano e há registro de circulação esporádica também na Ásia e na Oceania.
O ministro da Saúde, Arthur Chioro, disse que o governo brasileiro já trabalhava com a possibilidade de entrada do vírus no país em razão do alto fluxo de turistas estrangeiros durante a Copa do Mundo, no ano passado.
Segundo o ministério, o zika vírus tem evolução benigna, caracterizada por febre baixa, olhos vermelhos sem secreção e sem coceira, dores nas articulações e erupção cutânea com pontos brancos e vermelhos, além de dores musculares, dor de cabeça e dor nas costas.
Ainda de acordo com a pasta, a doença tem um período de incubação de cerca de quatro dias e os sinais e sintomas podem durar até sete dias. A maior parte dos casos não apresenta sintomas e não há registro de morte associada.
O tratamento é sintomático com uso de paracetamol para febre e dor, conforme orientação médica. Não está indicado o uso de ácido acetilsalicílico e de drogas anti-inflamatórias por conta do risco aumentado de complicações hemorrágicas, como também ocorre com a dengue
EPIDEMIA/PAÍS – O ministro da Saúde, Arthur Chioro, disse ontem que, tecnicamente, o Brasil enfrenta uma epidemia de dengue, uma vez que o número de casos identificados no país se enquadra no critério de epidemia definido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) – mais de 300 casos para cada 100 mil habitantes. Segundo ele, o cenário é mais grave nos estados de São Paulo, Goiás e do Acre.
Até o dia 18 de abril deste ano, foram registrados 745.957 casos de dengue no país. A incidência da doença chega a 367,8 casos para cada 100 mil habitantes. A Região Sudeste apresentou o maior número de casos notificados (489.636; 66,2%), seguida do Nordeste (97.591 casos; 11,5%), Centro-Oeste (85.340 casos; 12,4%), Sul (46.360 casos; 5,8%) e Norte (27.030 casos; 4,1%).
Dados da pasta mostram também que, até o dia 18 de abril, foram confirmados 229 óbitos em razão da doença. O número representa um aumento de 45% nas mortes provocadas pela dengue no país em comparação ao mesmo período de 2014, quando foram confirmados 158 óbitos. A Região Sudeste, novamente, concentra a maior parte dos óbitos (81,2%).
O ministro já havia confirmado situação endêmica de dengue no país no dia 4 deste mês, quando participou de encontro na Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp) com empresas de biotecnologia.
As amostras foram encaminhadas aos laboratórios de referência do Instituto Evandro Chagas e ao Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos para avaliação. Análises feitas pelo Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Federal da Bahia já haviam indicado resultado preliminar para a presença do vírus.
O zika vírus foi isolado pela primeira vez em 1947, a partir de amostras de macacos usados como sentinelas para a detecção da febre amarela, na Floresta Zika, em Uganda. Ele é considerado endêmico no leste e oeste do continente africano e há registro de circulação esporádica também na Ásia e na Oceania.
O ministro da Saúde, Arthur Chioro, disse que o governo brasileiro já trabalhava com a possibilidade de entrada do vírus no país em razão do alto fluxo de turistas estrangeiros durante a Copa do Mundo, no ano passado.
Segundo o ministério, o zika vírus tem evolução benigna, caracterizada por febre baixa, olhos vermelhos sem secreção e sem coceira, dores nas articulações e erupção cutânea com pontos brancos e vermelhos, além de dores musculares, dor de cabeça e dor nas costas.
Ainda de acordo com a pasta, a doença tem um período de incubação de cerca de quatro dias e os sinais e sintomas podem durar até sete dias. A maior parte dos casos não apresenta sintomas e não há registro de morte associada.
O tratamento é sintomático com uso de paracetamol para febre e dor, conforme orientação médica. Não está indicado o uso de ácido acetilsalicílico e de drogas anti-inflamatórias por conta do risco aumentado de complicações hemorrágicas, como também ocorre com a dengue
EPIDEMIA/PAÍS – O ministro da Saúde, Arthur Chioro, disse ontem que, tecnicamente, o Brasil enfrenta uma epidemia de dengue, uma vez que o número de casos identificados no país se enquadra no critério de epidemia definido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) – mais de 300 casos para cada 100 mil habitantes. Segundo ele, o cenário é mais grave nos estados de São Paulo, Goiás e do Acre.
Até o dia 18 de abril deste ano, foram registrados 745.957 casos de dengue no país. A incidência da doença chega a 367,8 casos para cada 100 mil habitantes. A Região Sudeste apresentou o maior número de casos notificados (489.636; 66,2%), seguida do Nordeste (97.591 casos; 11,5%), Centro-Oeste (85.340 casos; 12,4%), Sul (46.360 casos; 5,8%) e Norte (27.030 casos; 4,1%).
Dados da pasta mostram também que, até o dia 18 de abril, foram confirmados 229 óbitos em razão da doença. O número representa um aumento de 45% nas mortes provocadas pela dengue no país em comparação ao mesmo período de 2014, quando foram confirmados 158 óbitos. A Região Sudeste, novamente, concentra a maior parte dos óbitos (81,2%).
O ministro já havia confirmado situação endêmica de dengue no país no dia 4 deste mês, quando participou de encontro na Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp) com empresas de biotecnologia.