A FORÇA DE SER MÃE

Toda mulher sonha um dia ser mãe, (com exceção de algumas) somos educadas culturalmente para construirmos uma família.
Embora que, as famílias na contemporaneidade existam em formatos diferentes da tradicional. Assim, o papel de mãe fora substituído pelas avós, tios (as), pais, companheiros, etc. Onde, em alguns arranjos familiares funcionam melhor que a família tradicional. Não iremos discutir as relações familiares e sim a importância do papel da mãe, seja em qual modelo familiar se enquadrar.
Igualmente, as mães adotivas que podem não ter gerado, mas abarcam para si o papel e em nenhum momento desmerecem o nome de genitora, desempenham maravilhosamente a sua função.
A mulher de humilde e frágil se faz forte, guerreira pronta para ir à luta em defesa de sua prole e de seus ideais. Assume o papel de mãe, amante, amiga, companheira, líder do lar (que agrega passadeira, cozinheira, copeira, faxineira, etc.). Ainda trabalha, estuda e é atuante na comunidade ao qual pertence (igreja, grupos sociais, políticos, etc.).
Por hora ela canta/brinca/ hora ela dança. Por outra hora, ela chora se desespera, em um dado momento ora e sorri. Mas a sua força vem de Deus. É uma coisa sobrenatural. Mãe tem o poder de acalmar, aliviar, suprimir, provocar prazer, deleite, ternura e contentamento. Ela é capaz de provocar sorrisos e lágrimas, mas nunca ódio e descontentamento. Se houver a existência de tais sentimentos são casos aleatórios.
Só quem é mãe pode entender o que passa no coração de uma mãe. Se colocar no lugar da outra, tentar compreender o sentimento de perca, solidão e tristeza com a falta de um filho. Muitas não querem nem imaginar e nem se colocar, pois a dor é muito forte. Rogo a Deus por todas elas!
Outrossim, algumas mães têm sofrido muito com os filhos, com problemas diversificados como de saúde, social, comportamental, etc.
Contudo, elas se tornam supermães e buscam ajuda, batem nas portas e quando estão fechadas não desistem, buscam outro caminho para amparar, salvar, curar e proteger seus filhos.
Mães não se sintam fracassadas, desanimadas, desiludidas, insatisfeitas, não temos os filhos que queremos e eles também não têm a mãe que almejavam, pois não determinamos em qual ventre e lar iremos gerar e consequentemente viver. É importante usar de muita calma para sabiamente conseguir superar as dificuldades e os problemas.  A Bíblia nos remete a refletir sobre o espírito magnânimo: em “Um espírito paciente vale mais que um espírito orgulhoso. Não cedas prontamente ao espírito de irritação; é no coração dos insensatos que reside à irritação”. (Eclesiastes, 7,8b-9).
Assim, a paciência é a chave de tudo, através dela se consegue vencer a problemática que envolve um filho, sem deixar de ser persistente. Mesmo que o agradecimento não venha, ou chegue a pensar que não valeu a pena. O poema de Fernando Pessoa vai além “tudo vale a pena se a alma não é pequena”.
E a alma de uma mãe é eximia grandiosa, poderosa intercessora. E é por meio de sua incansável paciência, perseverança, oração, ela consegue transformar seus filhos e encaminhá-los para a luz, projetando homens e mulheres de fibra, éticos, educados, inteligentes e humanizados, capazes de construírem uma nova história e transformar o mundo.

MEIRE A. NOVAES FONSECA
PEDAGOGA/PSICOPEDAGOGA – DA AGEPAZ