Dilma diz que Petrobras “já limpou o que tinha que limpar”
RIO DE JANEIRO (FOLHAPRESS) – A presidente da República, Dilma Rousseff, disse ontem que a Petrobras "já deu a volta por cima" e "limpou o que tinha que limpar".
Dilma, que esteve no Rio para a inauguração de um condomínio do Minha Casa, Minha Vida em Duque de Caxias, baixada fluminense, reservou o final de seu discurso para fazer uma defesa da estatal, que está mergulhada em escândalo de corrupção e desvio de recursos operado por ex-dirigentes, políticos e grandes fornecedores.
Segundo Dilma, a Petrobras "está de pé" e indicou que a prisão de ex-diretores como Paulo Roberto Costa e Renato Duque no âmbito da Operação Lava Jato – que investiga os desvios na petroleira – estancou a corrupção e permitiu que as atividades operacionais da empresa continuassem.
"A Petrobras limpou o que tinha de limpar. Tirou aqueles que tinham de tirar e que se aproveitaram das suas posições para enriquecer os seus próprios bolsos. A Petrobras continua de pé", disse.
Durante sua defesa, Dilma chegou a dizer que a petrolífera bateu, hoje, o recorde de produção de barris de petróleo na camada pré-sal, ainda que a marca inédita de 700 mil barris por dia tenha sido alcançada em dezembro do ano passado. Dilma repetiu o bordão lançado por Lula, de que "defender a Petrobras é defender o Brasil".
"Vocês podem ter certeza de uma coisa: essa empresa não só já deu a volta por cima como mostrou a que veio. A Petrobras já bateu todos os recordes. Diziam que ela não ia conseguir produzir petróleo tirado do pre-sal, pois ela chegou hoje a 700 mil barris por dia em tempo recorde", disse.
Ao lado de integrantes do governo, como o ministro Gilberto Kassab (Cidades) e da ex-ministra do Planejamento e atual presidente da Caixa, Miriam Belchior, do governador do Rio, Luiz Fernando Pezão e de políticos locais, Dilma encontrou uma plateia bastante receptiva, que fez festa desde que o telão mostrou imagens da presidente descendo do helicóptero.
A plateia era formada principalmente por moradores que receberiam naquele mesmo dia as chaves dos apartamentos do Minha Casa, Minha Vida e também por petroleiros e sindicalistas da região ligados à CUT, central sindical historicamente ligada ao PT.
Coube a cinco funcionários demitidos do Comperj um pequeno protesto simbólico. Demitidos da Alumini, antiga Alusa, empreiteira investigada na Lava Jato e que está em recuperação judicial, chegaram a levantar cartazes em frente ao evento, reclamando do acordo firmado entre o sindicato e a Justiça para o pagamento parcelado de direitos trabalhistas dos demitidos.
Segundo o soldador Alexandre Lopes, integrante de uma comissão de funcionários demitidos da Alumini, um assessor da equipe da presidência prometeu uma reunião para tratar do assunto e permitiu a entrada dos operários se deixassem do lado de fora os cartazes. Lopes entrou no evento vestindo uma camisa com a frase "SOS Comperj".
Dilma, que esteve no Rio para a inauguração de um condomínio do Minha Casa, Minha Vida em Duque de Caxias, baixada fluminense, reservou o final de seu discurso para fazer uma defesa da estatal, que está mergulhada em escândalo de corrupção e desvio de recursos operado por ex-dirigentes, políticos e grandes fornecedores.
Segundo Dilma, a Petrobras "está de pé" e indicou que a prisão de ex-diretores como Paulo Roberto Costa e Renato Duque no âmbito da Operação Lava Jato – que investiga os desvios na petroleira – estancou a corrupção e permitiu que as atividades operacionais da empresa continuassem.
"A Petrobras limpou o que tinha de limpar. Tirou aqueles que tinham de tirar e que se aproveitaram das suas posições para enriquecer os seus próprios bolsos. A Petrobras continua de pé", disse.
Durante sua defesa, Dilma chegou a dizer que a petrolífera bateu, hoje, o recorde de produção de barris de petróleo na camada pré-sal, ainda que a marca inédita de 700 mil barris por dia tenha sido alcançada em dezembro do ano passado. Dilma repetiu o bordão lançado por Lula, de que "defender a Petrobras é defender o Brasil".
"Vocês podem ter certeza de uma coisa: essa empresa não só já deu a volta por cima como mostrou a que veio. A Petrobras já bateu todos os recordes. Diziam que ela não ia conseguir produzir petróleo tirado do pre-sal, pois ela chegou hoje a 700 mil barris por dia em tempo recorde", disse.
Ao lado de integrantes do governo, como o ministro Gilberto Kassab (Cidades) e da ex-ministra do Planejamento e atual presidente da Caixa, Miriam Belchior, do governador do Rio, Luiz Fernando Pezão e de políticos locais, Dilma encontrou uma plateia bastante receptiva, que fez festa desde que o telão mostrou imagens da presidente descendo do helicóptero.
A plateia era formada principalmente por moradores que receberiam naquele mesmo dia as chaves dos apartamentos do Minha Casa, Minha Vida e também por petroleiros e sindicalistas da região ligados à CUT, central sindical historicamente ligada ao PT.
Coube a cinco funcionários demitidos do Comperj um pequeno protesto simbólico. Demitidos da Alumini, antiga Alusa, empreiteira investigada na Lava Jato e que está em recuperação judicial, chegaram a levantar cartazes em frente ao evento, reclamando do acordo firmado entre o sindicato e a Justiça para o pagamento parcelado de direitos trabalhistas dos demitidos.
Segundo o soldador Alexandre Lopes, integrante de uma comissão de funcionários demitidos da Alumini, um assessor da equipe da presidência prometeu uma reunião para tratar do assunto e permitiu a entrada dos operários se deixassem do lado de fora os cartazes. Lopes entrou no evento vestindo uma camisa com a frase "SOS Comperj".