Mais de 11 mil consultas, exames e cirurgias estão atrasadas em Paranavaí
Um levantamento feito pela Secretaria de Saúde de Paranavaí e apresentado ao Conselho Municipal de Saúde (CMS) mostra que existem 11.233 consultas, exames e cirurgias em atraso. Alguns desde 2010.
Para o presidente do CMS, Waldur Trentini, o número é resultado da falta de atendimentos na rede pública e do excesso de pedidos feitos pelos médicos. Segundo ele, isso consome dinheiro público que poderia ser aplicado quando realmente fosse necessário.
A demora na realização de exames pré-operatórios serve como exemplo para ilustrar a situação. Conforme a explicação de Trentini, às vezes são três meses desde o pedido do médico até a realização do procedimento. Assim, é preciso fazer novos exames.
A avaliação do CMS é que falta sintonia entre as instâncias operadoras do Sistema Único de Saúde (SUS). Por isso, uma sugestão feita pelos conselheiros foi reunir representantes municipais, estaduais e federais para que juntos encontrem soluções para o problema.
Aos municípios, disse o presidente, caberia fazer uma auditoria para encontrar onde estão sendo cometidos erros. O resultado seria o fim de pedidos excessivos e desnecessários de consultas e exames.
No caso do Governo Estadual, a sugestão do CMS seria que organizasse uma espécie de mutirão envolvendo as secretarias municipais de Saúde, para reduzir drasticamente a fila de espera do SUS em toda a região.
Trentini disse que a situação é “muito preocupante”, porque quem sofre com a ingerência é a população. Por isso, o CMS também pediu apoio do Ministério Público Federal, considerando que parte dos recursos aplicados para atender os pacientes do SUS é proveniente do Governo Federal.
Para o presidente do CMS, Waldur Trentini, o número é resultado da falta de atendimentos na rede pública e do excesso de pedidos feitos pelos médicos. Segundo ele, isso consome dinheiro público que poderia ser aplicado quando realmente fosse necessário.
A demora na realização de exames pré-operatórios serve como exemplo para ilustrar a situação. Conforme a explicação de Trentini, às vezes são três meses desde o pedido do médico até a realização do procedimento. Assim, é preciso fazer novos exames.
A avaliação do CMS é que falta sintonia entre as instâncias operadoras do Sistema Único de Saúde (SUS). Por isso, uma sugestão feita pelos conselheiros foi reunir representantes municipais, estaduais e federais para que juntos encontrem soluções para o problema.
Aos municípios, disse o presidente, caberia fazer uma auditoria para encontrar onde estão sendo cometidos erros. O resultado seria o fim de pedidos excessivos e desnecessários de consultas e exames.
No caso do Governo Estadual, a sugestão do CMS seria que organizasse uma espécie de mutirão envolvendo as secretarias municipais de Saúde, para reduzir drasticamente a fila de espera do SUS em toda a região.
Trentini disse que a situação é “muito preocupante”, porque quem sofre com a ingerência é a população. Por isso, o CMS também pediu apoio do Ministério Público Federal, considerando que parte dos recursos aplicados para atender os pacientes do SUS é proveniente do Governo Federal.