Iapar apresenta raça Purunã na ExpoParanavaí
Purunã é o resultado de mais de 30 anos de cruzamentos envolvendo as raças Caracu, Canchim, Charolês e Aberdeen Angus. O trabalho partiu de uma constatação – na tentativa de aumentar o rendimento dos rebanhos, os criadores enfrentavam dificuldades na condução de acasalamentos e desconsideravam parâmetros genéticos cruciais para obter o máximo de cada uma das raças.
“Pensamos então em entregar aos pecuaristas um composto já pronto”, explica o pesquisador José Luiz Moletta. Composta, ou sintética, é como se denomina a raça formada pelo cruzamento de diferentes raças puras.
QUALIDADES – O Purunã agrega os atributos economicamente relevantes de cada raça formadora. Caracu e Canchim transmitiram rusticidade, tolerância ao calor e resistência aos carrapatos.
A Charolês contribuiu com a velocidade de ganho de peso, grande rendimento de carcaça, elevado porcentual de carnes nobres e pequena capa de gordura. Já a raça Angus conferiu precocidade, tamanho adulto moderado e temperamento dócil, além de carne macia e com alta qualidade de marmoreio.
Destaca-se, também, a habilidade materna e boa produção de leite das vacas, características herdadas de Caracu e Angus.
Purunã pode ser adotada como raça exclusiva ou para uso em cruzamentos com vacas Nelore e aneloradas, visando terminação.
Moletta conta que o processo para reconhecimento definitivo da raça Purunã encontra-se em andamento no Ministério de Agricultura e Abastecimento (Mapa), que já autorizou o Iapar a emitir o Certificado Especial de Identificação e Produção (Ceip), documento que permite a apresentação e comercialização de animais em todo o Brasil.
DIVULGAÇÃO – O trabalho de divulgação da nova raça envolve a apresentação de animais em exposições agropecuárias e distribuição de touros, matrizes e sêmen a criadores interessados. Além do Paraná, há criadores no Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Mato Grosso e até no Amazonas.
“Pensamos então em entregar aos pecuaristas um composto já pronto”, explica o pesquisador José Luiz Moletta. Composta, ou sintética, é como se denomina a raça formada pelo cruzamento de diferentes raças puras.
QUALIDADES – O Purunã agrega os atributos economicamente relevantes de cada raça formadora. Caracu e Canchim transmitiram rusticidade, tolerância ao calor e resistência aos carrapatos.
A Charolês contribuiu com a velocidade de ganho de peso, grande rendimento de carcaça, elevado porcentual de carnes nobres e pequena capa de gordura. Já a raça Angus conferiu precocidade, tamanho adulto moderado e temperamento dócil, além de carne macia e com alta qualidade de marmoreio.
Destaca-se, também, a habilidade materna e boa produção de leite das vacas, características herdadas de Caracu e Angus.
Purunã pode ser adotada como raça exclusiva ou para uso em cruzamentos com vacas Nelore e aneloradas, visando terminação.
Moletta conta que o processo para reconhecimento definitivo da raça Purunã encontra-se em andamento no Ministério de Agricultura e Abastecimento (Mapa), que já autorizou o Iapar a emitir o Certificado Especial de Identificação e Produção (Ceip), documento que permite a apresentação e comercialização de animais em todo o Brasil.
DIVULGAÇÃO – O trabalho de divulgação da nova raça envolve a apresentação de animais em exposições agropecuárias e distribuição de touros, matrizes e sêmen a criadores interessados. Além do Paraná, há criadores no Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Mato Grosso e até no Amazonas.